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O museu Cidade da Música da Bahia é o novo espaço cultural da cidade de Salvador. Palco da criação de ritmos e movimentos culturais que até hoje são grandes referências nacionais, a Bahia é celebrada através da história de sua música desde a fundação da cidade até os dias de hoje.
A Cidade da Música nasce no recém reformado Casarão dos Azulejos Azuis, na região do Comércio. Depois de mais de três anos em obras de recuperação, o edifício da década de 1850 estava tomado por escombros que resultaram do desabamento da cobertura do prédio.
No total, foram investidos mais de R$ 19 milhões em obras que incluíram a estabilização do imóvel e recuperação dos tradicionais azulejos portugueses azuis da fachada.
Localizado em meio à cartões postais da cidade, como o elevador Lacerda e o Mercado Modelo, o casarão está pronto para receber os soteropolitanos e visitantes apaixonados pela música baiana.
A coordenadora de comunicação do museu, Maria João Amado, fala em comunicado sobre a importância do novo espaço reformado passa, inclusive, pela autoestima dos moradores da capital baiana: “É um edifício belíssimo que estava muito degradado. As pessoas passavam e pensavam ‘puxa, que pena que está assim’”.
Berço de grandes artistas da MPB, samba-reggae, rock, pagode e axé, Salvador já carrega o título de Cidade da Música. Agora, a capital baiana oferece uma experiência musical audiovisual completa ao visitante, distribuída em quatro andares totalmente recuperados do edifício.
O piso térreo conta com hall de entrada, recepção e bilheteria, salão de estar, café, loja, biblioteca, midiateca, centro de pesquisa, além da área de infraestrutura do centro cultural. Já os dois primeiros pisos abrigam acervos permanentes, com curadorias assinadas pelo antropólogo Antonio Risério e pelo arquiteto e artista Gringo Cardia.
No primeiro andar, a exposição “A Cidade de Salvador e Sua Música” retrata bairros da cidade e suas músicas, histórias, depoimentos e novas tendências. Lá, é possível interagir com uma maquete, além de aproveitar as três grandes telas de projeção, estações de consulta e estúdio para gravação de depoimentos.
A Tropicália é tema do segundo pavimento, onde a exposição História da Música na Bahia apresenta nove cabines de vídeos, além de três salas: “A Magia da Orquestra”, com conteúdo voltado para a música clássica; “A Nova Música da Cidade”, com exibição de vídeos com grupos novos, cantores em ascensão e grupos periféricos de música; e a sala “Quem Faz a Música da Bahia”, que exibe 260 depoimentos das pessoas mais importantes e representativas da música baiana.
O terceiro andar, parte mais interativa do museu e um ótimo ponto para tirar fotos na luz neon, é dedicado a entretenimentos educativos, com estúdio e cabine de mixagem. Ali, foram selecionados beats e artistas de trap e rap da cena baiana para serem mixados por lá mesmo.
No espaço karaokêteka, o visitante vira cantor – e já ganha videoclipe. Basta escolher um fundo para seu vídeo, soltar a voz e, ao final, tem um clipe pronto! Uma estação de vídeo exibe todos os clipes já gravados. O conteúdo é acumulativo e dá para pesquisar quem gravou.
Por conta dos cuidados sanitários com a pandemia de covid-19, a visitação à Cidade da Música da Bahia deve ser agendada no site do museu. Neste momento, a capacidade diária é de 400 visitantes, divididos em grupos de até 80 pessoas, em cinco horários ao longo do dia, sendo o primeiro às 10h e o último às 16h. As visitas têm duração de aproximadamente uma hora e meia.
“Como o museu tem um acervo de quase 800 horas de gravação, é impossível esgotar todo o conteúdo em uma única visita”, diz Maria José, ao encorajar o visitante a retornar mais vezes ao local.
Futuramente, o espaço deve oferecer cursos variados como de percussão, história da música, dentre outros relacionados à expressão musical, de acordo com Maria José.
Segundo ela, há a expectativa de construção de um anexo ao edifício onde serão ministrados os cursos de formação educativa. Não há ainda previsão para o início das obras.
Casa da Música da Bahia
Praça Visconde de Cayru, 19 – Comércio – Salvador
De terça a domingo, das 10h as 18h, com entrada até as 17h.
As visitas devem ser agendadas antecipadamente
R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
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