Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Todos os meses, 60 milhões de peças de roupa são depositadas nos portos de Gana. Os produtos são considerados lixo pelas indústrias de fast fashion da Europa, dos Estados Unidos e da China. O país é um dos grandes depósitos do desperdício do mercado de moda e a questão é um grande problema ambiental e econômico.
Segundo uma reportagem da BBC, as roupas são depositadas e compradas por um valor muito baixo pelos comerciantes ganeses, que quebraram por conta da própria indústria do fast fashion. As roupas são vendidas por peso e os vendedores selecionam as que estão em um bom estado, mas a maioria delas estão completamente danificadas.
Lixão em Accra, Gana, é recheado de lixo eletrônico e roupas de fast fashion
As roupas danificadas são direcionadas a grandes lixões que ficam na beira-mar. As roupas – que são, em sua maioria de poliéster – acabam sendo carregadas para o mar. Como o poliéster é sintético e demora para se decompor, isso acabou se tornando um grande problema ambiental para a vida marinha da costa de Gana.
O problema é enorme: segundo levantamentos recente, somente nos EUA, o consumo de roupas cresceu mais de 800% nas últimas cinco décadas e esses resíduos não ficam nos países de primeiro mundo. Outros países como o Quênia também recebem o lixo da moda do primeiro mundo.
E o problema está na forma como a indústria do fast fashion opera. “O mercado do fast fashion na verdade é um dos mecanismos que contribuem para o sistema capitalista prosperar. É uma indústria que apresenta uma cadeia de produção extensa e se depara com muitas brechas de rastreabilidade e responsabilização nas legislações nacionais e internacionais. O modelo de economia linear que o sistema propõe acaba por estimular o uso de mão de obra barata, muitas vezes oferecendo um valor abaixo do considerado mínimo para viver, e não se preocupa em buscar uma solução efetiva para todo o resíduo que produz”, afirma andara Valadares, representante de assessoria da Fashion Revolution no Brasil, à PUC Minas.
“As empresas devem buscar devolver para a sociedade e para a natureza aquilo que extraem Isso quer dizer que elas precisam oferecer mais que um produto, sendo responsáveis e ativas na busca por um sistema mais igualitário. Muitos empresários acham que a sustentabilidade vai contra a geração de riquezas, mas, na verdade, é o contrário. O conceito de desenvolvimento sustentável propõe que essas riquezas sejam divididas de forma mais justa. E é claro que os recursos utilizados para gerar riquezas não podem colocar em xeque a saúde das pessoas e do planeta, senão, perde o sentido de ser. É sobre um equilíbrio entre bem estar social, econômico e ambiental”, completa.
Publicidade
Você se lembra do ex-nadador Brock Turner, aquele cara que estuprou uma menina inconsciente na prestigiada...
"Sempre achei que a Farm não fosse para mim, eu não passava nem pela porta", contou a blogueira carioca Mariana...
Karol Conká foi a quarta eliminada do 'Big Brother Brasil' com rejeição recorde de 99,17% dos votos. A rapper que...
Uma estátua erguida em homenagem à escritora inglesa e ativista feminista Mary Wollstonecraft (1759-1797) tem sido...
Nos últimos tempos, um fenômeno no mínimo curioso tem acontecido no Japão. As empresas de aluguel e...
Claudia Raia está abrindo o debate acerca de sexualidade após a maturidade. Foi no programa 'Se Joga', vespertino da...
As prioridades do presidente da república de um país que, segundo o IBGE tem 13 milhões de desempregados, continuam...
Naturalizar a menstruação enquanto tema e abandonar o sentimento de tabu que sempre rodeou o assunto é o compromisso...
O servidor público Paulo Arifa foi vítima de racismo no Pantanal Shopping, em Cuiabá, no Mato Grosso. O homem, que...