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No lugar do invasor, o povo originário: é esse o espírito da importante transformação que será promovida na Paseo de la Reforma, famosa avenida no centro da Cidade do México. Confirmado recentemente pelas autoridades locais, a estátua de Cristovão Colombo será substituída por uma grande réplica de uma escultura pré-hispânica mostrando uma mulher indígena. O Monumento a Cristovão Colombo é alvo frequente de grafites e inscrições em protesto, e a decisão de substitui-la visa, em um só gesto, denunciar a violência do processo chamado de colonização no continente, como também celebrar a população indígena massacrada em tal processo.
Detalhe da estátua de Cristovão Colombo antes de ser removida
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Inaugurado em 1877, o monumento já teve a estátua providencialmente removida pelas autoridades dias antes de um protesto, em outubro de 2020, sob a alegação oficial de que seria restaurada. Após uma série de debates públicos realizados ao longo do ano, em setembro passado foi anunciado que a estátua não retornaria ao Paseo de la reforma: a confirmação da substituir a estátua pela imagem de uma mulher indígena foi anunciada um ano depois da retirada, em 12 de outubro de 2021. A estátua do navegador italiano foi transferida para o Parque Américo, espaço público no bairro de Polanco, na cidade mexicana.
O pedestal vazio, após outubro do ano passado
-Pedro Álvares Cabral tem estátua incendiada por coletivo indígena em meio ao ‘julgamento do século’
Inicialmente a prefeitura da Cidade do México anunciou que a imagem de Colombo seria substituída pela escultura Tlalli, um trabalho do escultor mexicano Pedro Reyes retratando uma grande cabeça de uma mulher indígena, inspirado nas Cabeças colossais Olmecas. Uma petição pública, porém, reuniu mais de 350 assinaturas de personalidades da cultura do país, pedindo para que o trabalho de Reys não fosse utilizado, por se tratar de um artista homem, e não de uma mulher indígena: a prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, então convocou um comitê para escolher uma nova artista para realizar o trabalho.
A Jovem de Amajac, escultura encontrada no México em janeiro desse ano
-Pueblo Bonito, o povoado onde viveu uma sociedade pré-colombiana comandada por mulheres
Foi a prefeita quem sugeriu uma escultura pré-hispânica para ocupar o pedestal: a obra selecionada para ser refeita em réplica e exposta sobre a base neoclássica foi a peça A Jovem de Amajac, uma escultura descoberta no início de 2021 na região de La Huasteca. Mostrando uma mulher indígena com um ornamento na cabeça, joias e colares e feita em pedra calcária, a escultura original tem mais de 500 anos e quase 2 metros de altura: a reprodução terá cerca de três vezes o tamanho original.
Registro do monumento na Cidade do México no final do século XIX
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