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O fenômeno climático La Niña vigente teve início em 2021 e deverá se impor até o final de 2022, segundo atualização realizada no último 12 de maio. Ele sucedeu outro La Niña, que durou até meados de 2020.
Isso quer dizer que o Pacífico Equatorial permanece com suas águas resfriadas – há quem diga que até o início de 2023.
O Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos informa que as chances do La Niña retornar entre os meses de novembro e janeiro saltaram para 60%. A presença de três La Niña consecutivos foi registrada apenas em outras duas ocasiões desde 1950, sendo a mais recente delas em 2001.
Alterações na temperatura da superfície oceânica registradas em setembro © NOAA
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Responsável por invernos mais rigorosos, longos períodos de seca em algumas regiões do planeta e chuvas intensas em outras, o padrão meteorológico tem 87% de probabilidade de seguir entre os meses de dezembro e fevereiro do ano que vem, segundo dados do órgão da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), órgão do governo estadunidense.
Segundo a agência, após um período de relativa estabilidade atmosférica desde o início do ano, o La Niña deverá se intensificar nas próximas semanas, em fenômeno que teve início no mês passado.
O fenômeno é caracterizado principalmente pela queda na temperatura das águas na altura do Equador © NOAA
-Governo é acusado de negacionismo e falta de transparência sobre risco de apagão
A detecção de temperaturas abaixo da média na superfície do mar do Pacífico equatorial, de anomalias térmicas em regiões do Pacífico central e oriental, bem como diferenças no comportamento dos ventos do leste e oeste nos níveis superiores da atmosfera foram os indícios notados pelo NOAA.
“Nossos cientistas estão acompanhando o desenvolvimento potencial de La Niña desde este verão, e foi um fator na previsão para a temporada de furacões acima do normal que vimos se desenrolar”, afirmou Mike Halpert, vice-diretor do Centro de Previsão do Clima da Administração.
O La Niña pode causar seca em algumas regiões, e enchentes intensas em outras © Wikimedia Commons
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Enquanto o El Niño é caracterizado pelo aquecimento acima da média da superfície das águas do Pacífico nas zonas equatoriais, o La Niña é fenômeno oposto, quando as mesmas águas se resfriam. Apesar de não ser possível antecipar precisamente os efeitos do fenômeno, comumente ele provoca, no Brasil, o aumento das chuvas na Amazônia e na região nordeste, temperaturas elevadas e mesmo seca na região sul, com comportamento imprevisível para a região sudeste – em alguns casos, porém, o fenômeno trouxe frentes frias para o sudeste brasileiro, e o quadro geral de ambos os fenômenos é agravado pelos efeitos da crise climática.
No resto do mundo, no entanto, os efeitos variam radicalmente: no restante do continente, o La Niña pode provocar seca em países como Peru, Bolívia, Argentina e Chile, chuvas intensas com eventuais enchentes na Colômbia e Equador, frio e chuvas no Caribe e América central, aumento do frio na costa oeste dos EUA, e mais.
Durante o período, é comum ocorrer o aumento de chuvas no leste da Ásia, do frio no Japão, bem como temperaturas elevadas na região leste da Austrália. Um dos efeitos posteriores do fenômeno é o atraso da estação chuvosa no cone sul para o ano que vem, podendo tornar 2022 em um ano de secas ainda mais intensas.
Índices do mesmo fenômeno em 2007 © Wikimedia Commons
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