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Mesmo compondo a maior parte da população brasileira, apenas 23% das pessoas negras e pardas se vacinaram contra a Covid-19 no país. No total, foram 63,8 milhões de doses , dentro de um montante de 270 milhões distribuídas e já aplicadas.
Se analisarmos esse recorte mais profundo, podemos ver que dentro dessas 23% já vacinadas, 4,3% são de pessoas negras (cerca de 11 milhões de doses) e 19,9% são de pessoas pardas (aproximadamente 52 milhões de doses), mas o curioso esse número é que essas duas populações juntas totalizam 54% da população nacional. Então, o que justifica esse número tão baixo?
Não temos uma resposta. O caso é que o governo federal não possui informações completas sobre as aplicações por raça ou cor. Faltam dados, no Ministério da Saúde, sobre o registro de raça de 25% das doses aplicadas. Isso representa 67,5 milhões de unidades da vacina. A falta dessas informações prejudica o acompanhamento da vacinação e os ajustes possíveis para equilibrar um aplicativo.
Sobre esses números é importante dizer que existe uma divergência sem volume destinado às pessoas que se autodeclararam amarelas, muito superior ao percentual da população brasileira assim conhecida também no IBGE, que é de 1,1%.
De acordo com o pós-doutoramento em ciência do comportamento pela Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do mestrado em administração do Centro Universitário Iesb, Breno Adaid, pois as falhas no processo de registro das informações podem ser avaliadas.
“Para mim, isso é um problema de dados e não exatamente comportamento da população, por exemplo, mais negros preferirem não se vacinar”, explica ele ao Metrópoles. “Não há nada que justifique a cor da pele conduzida na opção de vacinar, mesmo se levar em consideração a classe social”, completa.
Ainda sobre a diferença entre o número de pessoas pretas vacinadas, ele diz: “Não faz sentido essa discrepância enorme, uma vez que a vacina é gratuita e não existe qualquer restrição, exceto idade. Ainda mais uma discrepância dessa magnitude ”.
O Ministério da Saúde já distribuiu 320 milhões de unidades de vacinas, desde o início da campanha de vacinação, em 17 de janeiro. Ao todo, o país registrou aproximadamente 22 milhões de casos de Covid-19, e mais de 600 mil pessoas faleceram por conta da doença.
“A estratégia é necessária não só para garantir a imunização contra a Covid-19, mas o acesso a todas as vacinas previstas no calendário vacinal, e para afastar o risco de reintrodução de doenças já erradicadas no país”, explica a nota oficial do Ministérios , afirmando que atua por meio de campanhas para mobilizar a população sobre a importância da vacinação.
Todos os dados foram extraídos do material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de registro de informações do Ministério da Saúde referente à pandemia, e foram considerados lançamentos disponibilizados até o dia 25/10/2021.
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