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Não é de se impressionar que o ser humano se preocupe tanto com notícias de possíveis asteroides se chocando contra a Terra. Afinal, foi a colisão de um deles com o planeta que causou a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos. O que pouca gente sabe é que as chances de objetos de diâmetro maior que cinco quilômetros atingirem a superfície terrestre são extremamente raras. Ainda bem! Outra notícia boa é que asteroides de tamanhos inferiores a esse, quando caem, geralmente batem em áreas despovoadas e nem impacto causam.
Para não restar mais dúvidas sobre o assunto, reunimos tudo o que você precisa sobre asteroides, esses corpos espaciais quase místicos para a humanidade.
– O que a NASA já sabe sobre Bennu, asteróide que pode colidir com a Terra num futuro não tão distante
O asteroide Bennu.
Asteroides são rochas formadas por metais e minerais que circulam pelo Sistema Solar. Eles não têm um formato definido e podem ter centenas de quilômetros de diâmetro ou apenas alguns metros. É comum que se choquem com planetas ou satélites naturais.
– Asteroide em forma de ‘osso de cachorro’ é analisado em imagens inéditas
Etimologicamente, a palavra “asteroide” vem do grego, a partir da combinação de outras duas palavras: “áster” (estrela) e “oide” (semelhança). Portanto, significa “semelhante a uma estrela”. Segundo a teoria sobre seu surgimento, os asteroides são materiais formados durante a explosão que originou o Sistema Solar que nunca se fundiram a nenhum planeta.
A região localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter agrupa o maior número de asteroides, sendo conhecida como Cinturão de Asteroides. Dentre os milhões situados lá, os principais são Hígia, Palas e o maior de todos, Vesta. Descoberto em 1807 por Heinrich Wilhelm, ele tem 525 km de diâmetro.
– Asteroide é encontrado pela 1ª vez com material orgânico necessário para vida
Os primeiros asteroides foram notados quando os cientistas Johann Titus e Johann Bode concluíram que havia um planeta orbitando o Sistema Solar justamente entre Marte e Júpiter. Foi o astrônomo Giuseppi Piazzi que, em 1801, descobriu a existência naquela região de um asteroide. Batizado como Ceres, ele tem 952 km de diâmetro.
Ceres, o planeta-anão.
Mas, em 2006, as discussões sobre a definição de planeta e a desclassificação de Plutão da categoria incentivaram um debate em torno de Ceres também. Observações provaram que o então asteroide tinha características muito diferentes dos outros e, por isso, passou a ser considerado um planeta-anão.
– Existe um nono planeta misterioso no sistema solar escondido além de Netuno?
Um dos asteroides considerados mais perigosos é o Apophis. Levando o nome do deus egípcio do caos, ele tinha 2,7% de chance de atingir o planeta Terra em abril de 2029, marcando nível 4 na escala de Turim. Essa escala foi criada no ano de 1999 e é responsável por mensurar o risco de colisão e de destruição que objetos próximos da órbita terrestre possuem.
– O telescópio caçador de asteróides para identificar corpos perigosos que ameaçam a Terra
Felizmente, novas observações foram feitas e as chances de Apophis se chocar contra a superfície terrestre em 2029 foram descartadas. Mas o asteroide ainda pode colidir com a Terra em 2068, mesmo que os novos riscos de impacto sejam menores.
– Cientistas atuam para decifrar asteroide que apresenta risco de atingir a Terra
Asteroides não são o mesmo que meteoros e cometas.
Asteroides são corpos rochosos gigantes que se deslocam no espaço sideral. Quando eles se chocam uns com os outros, os fragmentos que se soltam pelo impacto são chamados de meteoroides. Depois de entrarem na atmosfera terrestre, esses detritos se incendeiam por causa do contato com o ar, se transformando em meteoros, que deixam um rastro de luz no céu visível aos nossos olhos. É por esse motivo que os meteoros são popularmente conhecidos como estrelas cadentes.
– Sodoma e Gomorra podem ter sido destruídas por meteoro, aponta estudo
A maior parte dos meteoros é pequena e se desfaz assim que penetra a atmosfera. Mas aqueles que resistem à colisão e atingem o solo recebem o nome de meteorito. São essas rochas que servem de amostra para que cientistas e pesquisadores estudem sobre o Sistema Solar.
O caso dos cometas já é bem diferente. Eles são bolas de gelo sujo gigantes com um núcleo composto por gases congelados. Após se aproximarem do Sol, esses gases ficam quentes, o que forma uma cauda. A órbita desses corpos é fixa e eles visitam o planeta Terra em intervalos de tempo, como o cometa Halley, que “aparece” a cada 76 anos aproximadamente.
– Fotógrafo capta imagens de cometa raro que só aparece a cada 6,8 mil anos
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