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Um “jato gigante”, raro acontecimento meteorológico luminoso e elétrico, ligado à ocorrência dos relâmpagos, foi registrado recentemente nos céus de Cabo Rojo, em Porto Rico, em uma inédita alta qualidade e proximidade pelo fotógrafo . Trata-se de um fenômeno classificado dentro do grupo de “Eventos Luminosos Transientes” (TLEs, em sigla em inglês) e ocorrem acima das nuvens de uma tempestade, e foram pela primeira vez registrados em tamanha qualidade e riqueza de detalhes no último dia 20 na municipalidade situada na costa sudeste porto-riquenha.
Cena do fenômeno capturado por Lucena em Porto Rico © Frankie Lucena/YouTube/reprodução
-Brasil bate recorde mundial com relâmpago de 700 km de extensão
Os TLEs são como trovões de curta duração que ocorrem “para cima”, com luz menor do que os relâmpagos conhecidos, que acontecem na média e alta atmosfera, acima das áreas de trovoadas comum. Segundo especialistas, a felicidade do registro se dá não somente pela qualidade do vídeo, mas também pela própria natureza do evento: dentre os diversos fenômenos que formam o grupo dos TLEs, os “jatos gigantes” são o acontecimento mais raro – outros “jatos” já foram registrados inclusive no Brasil, mas por se tratar de fenômeno que dura menos de 1 segundo, nunca havia sido capturado em tamanha qualidade e tão de perto.
–O incrível fenômeno que faz com que nuvens ganhem formas inusitadas – e sejam um perigo para aviões
Trata-se, segundo consta, do único TLE que conecta a parte superior de uma nuvem à camada atmosférica conhecida como ionosfera, localizada entre 60 km e 1000 km de altura. A parte inferior do “jato gigante” traz uma estrutura estreita, com aparência semelhante a do tronco de uma árvore, em cor entre o azul e o roxo; tal parte se desdobra como em ramos na parte superior, onde ganha coloração mais avermelhada. Pela fugacidade e raridade, o fenômeno é comumente capturado por câmeras de segurança – daí a baixa qualidade dos registros mais comuns dos “jatos” em vídeo.
O mesmo fenômeno, capturado na Paraíba em 2017 © Wikimedia Commons
-As marcas deixadas em pessoas que foram atingidas por raios e sobreviveram
Em 2017, o mesmo fenômeno foi registrado em Campina Grande, na região agreste do estado da Paraíba, e detectado pelo mestrando em meteorologia Diego Rhamon. Para o registro devido dos “jatos gigantes”, é determinante o uso de câmera sensível à luz noturna, bem como lentes adequadas – as câmeras dos smartphones não costumam ser capazes de realizar tal registro. O fenômeno não deve ser confundido com os “sprites”, outro tipo de TLE, que se relaciona com os relâmpagos do tipo nuvem-solo, normalmente de polaridade positiva.
Um “jato gigante” capturado por um telescópio em grande distância no Havaí © Wikimedia Commons
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