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Em seus 4,5 bilhões de anos de vida, a Terra sempre esteve em constante mudança. Uma das mais conhecidas é a transformação da Pangeia no que conhecemos hoje como todos os continentes do planeta. Esse processo aconteceu lentamente, durou por mais de uma era geológica e teve como ponto chave a movimentação das placas tectônicas na superfície terrestre.
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O que seria o Brasil no supercontinente Pangeia.
A Pangeia foi o supercontinente composto pelos continentes atuais, todos unificados como um único bloco, que existiu durante a era Paleozóica, entre 200 e 540 milhões de anos. A origem do nome é grega, sendo uma combinação das palavras “pan”, que significa “todo”, e “gea”, que significa “terra”.
Cercada por um único oceano, batizado como Pantalassa, a Pangeia era uma massa terrestre gigantesca com temperaturas mais frescas e úmidas nas regiões costeiras e mais secas e quentes no interior do continente, onde predominavam os desertos. Ela se formou até o final do Período Permiano da era Paleozóica e começou a se fragmentar durante o Período Triássico, o primeiro da era Mesozóica.
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Dessa divisão, surgiram dois megacontinentes: a Gondwana, correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, e a Laurásia, equivalente à América do Norte, Europa, Ásia e Ártico. A fissura entre eles formou um novo oceano, o Tethys. Todo esse processo de separação da Pangeia ocorreu lentamente sobre um subsolo oceânico de basalto, uma das rochas mais abundantes na crosta terrestre.
Ao longo do tempo, entre 84 e 65 milhões de anos atrás, Gondwana e Laurásia também começaram a se dividir, o que deu origem aos continentes que existem hoje. A Índia, por exemplo, se desprendeu e formou uma ilha para só então colidir com a Ásia e se tornar parte dela. Os continentes finalmente tomaram a forma que conhecemos durante a era Cenozóica.
A teoria sobre a origem da Pangeia foi sugerida pela primeira vez no século XVII. Ao observar o mapa-múndi, cientistas constataram que as costas atlânticas da África, Américas e Europa pareciam se encaixar quase perfeitamente, mas não tinham dados que comprovassem esse pensamento.
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Centenas de anos depois, no início do século XX, a ideia foi retomada pelo meteorologista alemão Alfred Wegener. Ele desenvolveu a Teoria da Deriva Continental para explicar a formação atual dos continentes. Segundo ele, as regiões costeiras da América do Sul e da África eram compatíveis uma com a outra, o que indicava que todos os continentes se encaixavam como um quebra-cabeças e haviam formado uma única massa terrestre no passado. Com o tempo, esse megacontinente, batizado de Pangeia, se partiu, formando a Gondwana, a Laurásia e outros fragmentos que se movimentavam pelos oceanos “à deriva”.
As fases da fragmentação da Pangeia, de acordo com a Deriva Continental.
Wegener se baseou em três evidências principais para elaborar essa teoria. A primeira delas foi a presença de fósseis de uma mesma planta, a Glossopteris, em ambientes equivalentes do Brasil e do continente africano. A segunda foi a percepção de que fósseis do réptil Mesossaurus eram encontrados apenas em áreas equivalentes da África do Sul e América do Sul, sendo impossível que o animal tivesse migrado pelo oceano. A terceira e última foi a existência de glaciações em comum no sul da África e da Índia, no sul e sudeste do Brasil e no oeste da Austrália e Antártica.
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Mesmo com essas observações, Wegener não foi capaz de esclarecer como as placas continentais se movimentavam e viu sua teoria ser considerada fisicamente impossível. O princípio da Deriva Continental passou a ser aceito pela comunidade científica apenas nos anos 1960, graças ao surgimento da Teoria da Tectônica de Placas. Ao explicar e examinar o movimento dos gigantes blocos de rocha que compõem a litosfera, camada mais externa da crosta terrestre, ela ofereceu as bases necessárias para que os estudos de Wegener fossem comprovados.
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