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A ideia de virgindade sexual é uma construção social fundamentada em séculos de opressão de gênero e controle de corpos. Em primeiro lugar porque o conceito de virgindade, na maioria das vezes, está ligada a uma visão heteronormativa e machista da relação sexual em si.
No senso comum, quando se fala em virgindade se pressupõe que um homem ou mulher nunca fez sexo com penetração. Há, nessa linha de pensamento, um conceito que despreza, por exemplo, o sexo lésbico, o sexo oral hétero ou até mesmo a masturbação como formas de manifestação sexual.
No passado, quando ainda não havia testes de paternidade por exemplo, assegurar que uma mulher nunca havia tido relações sexuais era a forma que suas famílias encontravam parar torná-la mais atraentes a pretendentes que quisessem se casar.
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A jornalista canadense Nicolle Hodges se autodenomina como “filósofa da liberdade sexual”. Para ela, o termo “virgindade” precisa ser substituído o quanto antes. O nome sugerido por ela para a “primeira vez” é “debut sexual“, ou “estreia sexual”, em tradução livre.
“A sua estreia sexual não precisa ser a sua primeira vez fazendo algo. Ela deve ser um momento em que você se sente mais como você mesma em relação à sua sexualidade. Talvez isso exija prática“, escreve a jornalista, em sua conta no Instagram dedicada à reflexão do assunto.
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Na @sxual.debut, Nicolle fala sobre as pressões sociais por trás da descoberta da sexualidade e dos relacionamentos sexuais. “Nós precisamos retirar a pressão que existe na ‘primeira vez’ se nós realmente quisermos derrubar a construção social da virgindade, porque ela foi erguida justamente sobre essa noção”, observa.
“A virgindade é neutra. Ela não é boa ou ruim, virtuosa ou vergonhosa. Se alguém transa muito, não está pronta para transar ou não pretende transar nunca é um decisão de cada pessoa“, completa.
Nicolle complementa que a ideia de debut sexual não pode ser atrelada aos resquícios do pensamento sobre virgindade. Não existe a esse novo conceito uma definição como a da “primeira vez”. “A estreia sexual é sua. É sua escolha. Ela pode acontecer muitas vezes ao longo da vida e de muitas formas diferentes. Pode ser a primeira vez que você tentou algo e se sentiu totalmente conectada a quem você é ou pode ser a terceira, quarta, décima quinta vez que você tentou fazer algo e de repente clicou: ‘essa sou eu!’“, explica.
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“Repita conosco: sua estreia sexual é QUALQUER momento culminante em que você se sentiu MAIS VOCÊ MESMO em relação à sua sexualidade. Isso pode acontecer muitas vezes e de muitas maneiras ao longo de sua vida. Não depende de penetração ou mesmo de outra pessoa.“
“Vamos nos certificar de que a estreia sexual não seja uma versão diluída da virgindade, onde você fica em dívida com outro por uma “transição” de um estado, ou que isso só pode acontecer uma vez. Sua estreia sexual é sua. É ‘sexual’ não necessariamente sexo. É o que faz você se sentir bem porque se sente como você. E seu corajoso eu sexy merece ser celebrado.“
O termo “debut sexual” não foi criado por Nicolle. Na verdade, ele vem das décadas de 1970 e 1980. Segundo a professora de Sociologia da Universidade Vanderbilt, no Tennessee, nos Estados Unidos, ele é citado em uma série de publicações científicas que falavam sobre uma “epidemia” de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez adolescente.
“A expressão surgiu como eufemismo para o primeiro sexo vaginal. Na época, as publicações poderiam dizer ‘perda da virgindade’, mas acho que ‘debut sexual’ era uma expressão amenizada. Nas décadas de 1980 e 1990, passou-se a utilizar ‘primeiro coito’ ou ‘primeiro sexo vaginal’. Dizia-se explicitamente desta forma porque é mais preciso“, diz Carpenter, à “BBC”.
“Não se trata apenas de substituir ‘virgindade’ por um termo novo – trata-se de afirmar que a virgindade é um conceito que não existe, pois a sua viagem sexual nunca termina“, afirma Hodges.
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