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O paulistano cada vez mais anda a pé. A pandemia ampliou consideravelmente esse bom hábito, seja para atravessar um trajeto totalmente ou ao menos para cumprir uma parte do deslocamento eventual, entre os habitantes de São Paulo, enquanto o uso de transporte público coletivo caiu na cidade – são essas algumas descobertas da pesquisa Viver em São Paulo – Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo, em índices comparados com os últimos anos anteriores ao início da pandemia no Brasil, em março do ano passado.
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De acordo com a pesquisa, o deslocamento a pé tornou-se hábito para 57% dos paulistanos em 2021 – um aumento de 16% com relação aos 41% apontados no ano passado. Em 2017, o hábito era confirmado por 45% da população da cidade, em dado que comprova, portanto, para além de eventuais flutuações naturais, o aumento considerável no período pandêmico. Sobre o transporte público, quatro anos era utilizado por 52% da população: em 2021 o número quedou para 36%, em aumento de 4% para o ano passado, quando a porcentagem foi de 32%,
O impacto da mudança pode amenizar o trânsito na cidade © Wikimedia Commons
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Segundo consta, as determinações protocolares e exigências sanitárias da pandemia são o principal motivo, mas se juntam à crise econômica para explicar tal cenário. “A gente percebe que o fator econômico atravessa a questão, ele reduz a possibilidade da utilização do carro pra quem desejaria usar e, na questão do ônibus, ele é um empecilho em relação ao custo”, afirmou Jorge Abrahão, coordenador da Rede Nossa São Paulo. “Por outro lado, aumenta o número de pessoas andando a pé e isso também é um fator econômico, tem um percentual nesse processo das pessoas estarem andando a pé porque evidentemente não existe custo nisso”, concluiu.
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A pesquisa apontou também o impacto que melhorias nos sistemas de transporte público poderiam ter no uso de carros particulares na cidade: segundo consta, dois terços dos entrevistados afirmaram que deixariam os carros em casa se tivessem mais e melhores linhas disponíveis, com tempos menores de espera, maior higiene contra a Covid-19 e mais segurança. Se depender, porém, da opinião da população, os meios alternativos e públicos poderão sim melhorar: 87% dos paulistanos se declararam a favor da construção e ampliação de corredores de ônibus, 79% de ciclovias e ciclofaixas, e 82% a favor da utilização exclusiva de ruas e avenidas para lazer e circulação de pedestres e ciclistas.
Entre os entrevistados, muitos passaram a caminhar ao menos uma parte de seus trajetos
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