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Nessa semana, os desfiles da Semana de Moda de Milão e de Paris têm dominado como manchetes no jornalismo especializado. Entretanto, algo que chamou atenção – em especial no desfile da grife Yves Saint Laurent (YSL) – é a volta de sapatos com salto alto absolutamente altos e desumanos .
– Marca de ternos opta por casal gay em campanha, expõe reações preconceituosas e banca sua posição
Quem sofre esses pontos foi a influenciadora Andrea Florence ( @florrance ), que apareceu como tendência absurdas de moda continua existindo em pleno 2021.
Saltos da Yves Saint Laurent são quase torturantes nas fotos. Imagina na pele!
Como evoluímos, as tendências lançadas pelas grandes grifes como YSL , Balmain , Versace , Prada e Gucci acabam se espalhando na indústria da moda. As ideias são rapidamente replicadas pelas empresas de fast fashion e tornam-se presença frequente no estilo de pessoas por todo o mundo.
Quando as grifes reforçam ideias como os saltos super agressivos, isso pode se tornar recorrente. E a questão com os sapatos de salto alto é amplamente debatida em setores do feminismo. Há inclusive um movimento específico que busca lutar contra a obrigatoriedade dos saltos em ambientes de trabalho.
– Demissão de funcionária provoca enxurrada de denúncias de abuso contra grife de moda
O KuToo foi fundado pela escritora e ativista Yumi Ishikawa, em um trocadilho que fala sobre dor nos pés e se relaciona com o #MeToo dos EUA. Na cultura empresarial japonesa, as mulheres são sempre obrigadas a usar salto. A ativista requer ao Ministério da Saúde japonês que a norma seja proibida e que as mulheres possam usar os calçados que melhor lhe confortarem.
Tem muita gente que não sabe – e talvez os estilistas que projetem esses calçados – mas usar salto dói (e muito!)
– Modelo entrou em trabalho de parto durante desfile da grife de Rihanna em NY
“Essa ideia de que mulher fica linda e poderosa com o salto alto é uma ideia cultivada pelas mulheres desde a sua primeira infância até sua vida adulta, devido ao poder que o modelo patriarcal impregnou no imaginário feminino, fazendo com que a mulher em todas as ocasiões possíveis utilize esse objeto empoderador e torturador muitas vezes, para se conformar àquilo a sociedade espera dela“, explica a especialista em moda e consumo Cristiane Fátima Alves em artigo para o site “Antropologia do Consumo“.
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