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O quadrinista e desenhista Mauricio de Sousa sabe bem a influência das histórias da Turma da Mônica, suas revistas e seus muitos desdobramentos, sobre as crianças e os jovens – e por isso a importância da representatividade dentro dos seus quadrinhos, incluindo uma possível presença gay nas histórias. Criada por Mauricio no final dos anos 1950, a Turma é hoje uma imensa instituição cultural infanto-juvenil do país, com responsabilidades e impactos profundos sobre essa população: em entrevista recente para a BBC News Brasil, o artista comentou ao mesmo tempo o cuidado que precisa ter ao promover cada mudança, mas também sua emoção diante da possibilidade de desenvolver o primeiro personagem gay da Turma da Mônica.
Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica © Caio Gallucci/Divulgação
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A entrevista também tratou da do lançamento do livro Sou Um Rio, em defesa do meio ambiente, assunto que também é tratado com especial importância por Sousa. O ponto mais contundente e emocional da matéria, porém, foi mesmo o tema da representatividade gay em suas histórias, e não somente pela possibilidade do estabelecimento de um novo personagem, mas também pelo fato da inspiração vir de diretamente do coração do artista, já que seu filho, Mauro, diretor de espetáculos, parques e eventos da Mauricio de Sousa Produções, é gay.
O artista ao lado de seu filho, Mauro © Instagram/reprodução
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“Estamos discutindo isso, sim. Estamos discutindo com os roteiristas, com o Mauro, com o pessoal próximo da gente aí para que haja um personagem positivo. Em todos os sentidos”, afirmou Mauricio, em relação à criação de um personagem gay. A reportagem lembra que a Turma da Mônica principal é formada por personagens infantis não sexualizados, mas que essa representatividade LGBTQIA+ pode se dar na versão Jovem da Turma, ou entre os personagens adultos, como através de um personagem que seja filho de um casal homossexual. “Acho que todos nós temos o direito de viver o que nos é agradável, necessário e nos faz bem”, afirmou.
Os personagens principais da versão infantil e clássica da Turma © Reprodução
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Da mesma forma que toda obra de arte e criação de longa duração se afeta inevitavelmente com o passar do tempo, o mesmo se deu com a Turma da Mônica – e ainda dá: Mauricio de Sousa reconhece que os tempos atuais e as experiências de vida o movem atualmente a se posicionar de forma mais direta sobre o tema. “Aprendemos todo dia. Com os relacionamentos da gente. Não só com a família, mas com a sociedade, realmente a gente aprende todo dia. O aprendizado tem de ser legal para você, senão fica mal, fica pesando na cabeça”, afirmou. Assinada por Edison Veiga, a reportagem da BBC News Brasil pode ser lida aqui.
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