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Em uma publicação no Facebook, o escritor João Ximenes Braga revelou um caso de racismo durante a produção da novela Babilônia. O autor, que escreveu a trama junto de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, afirmou que a direção de dramaturgia da Globo, à época sob responsabilidade de Sílvio de Abreu, obrigou os criadores a criarem personagens baseados em estereótipos racistas.
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João Ximenes Braga revelou caso de racismo oriundo de autoridades na dramaturgia da Globo
De acordo com o autor, a direção da Globo teria exigido que uma personagem fosse uma “preta burra”. Em um post no Facebook, ele relatou um diálogo. “Faz dela a preta burra”, disse um diretor. “Não, isso não vou fazer”, afirmou Ximenes Braga.
“Foi a única insubordinação que tive. Não aceitei fazer essa nojeira. Daí, veio: ‘Ele te detesta porque você é politicamente correto’. O cara virou o todo poderoso de porra nenhuma. É sério, foram essas as palavras que ouvi: ‘Faz dela a preta burra”. Isso era a orientação da diretoria da empresa”, relatou o autor.
“‘Faz dela a preta burra’. Isso era uma ordem. Eu me recusei a cumprir. Aí minha carreira acabou”, completou João Ximenes Braga, que, após ‘Babilônia’, nunca mais trabalhou para a Globo.
O autor não revelou qual das atrizes negras – Camila Pitanga, Juliana Alves, Sheron Menezes e Sabrina Nonata – interpretaria a personagem referida.
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Ele afirmou que Gilberto Braga, já debilitado, se encontrava triste com o fracasso da novela Babilônia. “Em 2015, quando voltei da viagem de férias após Babilônia, ele me convocou à casa dele. Fui recebido no quarto, numa cama reclinável, tipo de hospital. Ele não estava bem de saúde, mas lúcido e muito deprimido com o fracasso de Babilônia, que até hoje é o pior ibope do horário”, afirmou o autor em uma entrevista à jornalista Cristina Padiglione, do jornal Folha de S.Paulo.
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“Passaram-se seis anos e sinto a urgência de pôr os pingos nos is: o fracasso artístico e de audiência de Babilônia não pode ser atribuído a Gilberto e sim à intervenção mal intencionada que destruiu completamente a espinha dorsal da novela”, disparou ele.
O chefe de dramaturgia da Globo à época era Sílvio de Abreu, que hoje incorpora a HBO. Segundo relatos, o caso de racismo levantou suspeita sob o autor e diretor e causou um desconforto na nova empresa de Abreu, que não se pronunciou sobre o assunto.
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