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O vencedor do concurso Mister Trans Brasil, Bernardo Rabello, foi alvo de críticas por “parecer hétero” e ser padrão. O Mister Trans Brasil é o primeiro concurso de beleza transmasculina de nível nacional, mas já sofreu represálias de participantes e membros da comunidade LGBTQIA+ por valorizar candidatos brancos, magros e com padrão de beleza próximo do normativo.
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Mister Trans é alvo de críticas por ser padrão; público LGBTQIA+ criticou premiação por valorizar copos magros e brancos.
Branco e mastectomizado, Bernardo Rabello já assumiu ser “padrão” e disse que sofre preconceito por conta disso. “Eu sou um homem padrão sim, tenho uma estética definida, às vezes, por causa disso, eu sofro preconceito, mas sou o homem que sempre quis ser”, disse o ator e modelo em entrevista ao Pheeno.
– 12 atores e atrizes que são militantes da causa LGBTQI+
Por isso, muitas pessoas criticaram a premiação:
Vão ter que engolir corpos plurais e REAIS sim. Não fui o ganhador do nacional por motivos óbvios mas trouxe o regional para Niterói. O mister trans SUDESTE é o do king aqui🔥👑 pic.twitter.com/QONFvnLRJa
— Durag Influencer ♚♔ (@reidasdurags) November 10, 2021
no mister trans ganha o q for mais parecido com cara cis, n entendi
— ana alice🐆 (@onc4pintuda) November 9, 2021
mister trans brasil terminou com 7 finalistas brancos magros mastectomizados sem deficiência
— gustavo yohan (@gustav0yohan) November 10, 2021
Se o prêmio do mister trans é uma mastectomia, POR QUE caralhos pessoas mastectomizadas podem participar???? E além disso ganhar essa porra????
— Caio Henrique (@ca1o_) November 10, 2021
– Elliot Page, estrela de ‘Juno’, revela ser homem trans em texto inspirador: ‘Coração cresce’
Em entrevista ao jornal O Globo, Bernardo se defendeu. “As pessoas precisam se informar mais. O objetivo do concurso foi justamente mostrar a pluralidade e que a gente pode estar em qualquer lugar. Precisamos acreditar na nossa beleza e quebrar tabus”, disse. “O padrão é o cis, não sou padrão. Ganhei também pela postura, pela dedicação. Estudei oratória, passarela. Tudo foi aprendizado e o mais importante foi justamente conhecer histórias diferentes”, completou o modelo.
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