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Escultor, pintor, filósofo, ferreiro, engenheiro mecânico, engenheiro espacial, o holandês naturalizado americano Alexander Weygers foi a definição de um polímata, aquela pessoa que possui profundo conhecimento em diversas áreas: um homem renascentista em pleno século XX. Suas esculturas em metal são provavelmente as mais belas peças de sua vasta obra, mas o que primeiro assalta a curiosidade de quem se interessa por sua lenda é o fato de Weygers ter sido possivelmente o inventor do modelo e do formato de disco voador que povoa o imaginário de praticamente toda a humanidade sobre as naves alienígenas. E mais: ele patenteou o modelo, tornando-se assim o criador da imagem dos OVNIs que os filmes e livros até hoje nos mostram.
O jovem Alexander Weygers, um verdadeiro polímata, trabalhando em uma escultura
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Weygers nasceu em 1901 na Holanda, estudou engenharia na Europa, e mudou-se para os EUA para estudar escultura. Foi na Califórnia que desenvolveu seus muitos talentos, bem como uma vida completamente singular: construiu com as próprias mãos uma casa utilizando somente materiais reutilizados, e criou, através de seus conhecimentos como ferreiro, diversos objetos e ferramentas. Rapidamente suas capacidades ganharam os olhos e ouvidos da comunidade, e assim tornou-se recorrente que turmas de jovens estudantes o visitassem de todo o país e mesmo do mundo, interessados em aprender sobre arte, técnicas de escultura, engenharia e mais – Weygers era uma personalidade em em sua cidade.
Capa do projeto do Discóptero, patenteado em 1944 por Weygers
O voo seria realizado por hélices e motores no fundo da aeronave
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Dono de um talento evidente e especial para as artes, se suas esculturas em metal são as peças mais vistosas que criou, o que acabou se tornando o tema central de sua vida, e hoje seu legado e mesmo matéria de polêmica, foi o desenho que desenvolveu, ainda nos anos 1920, para uma aeronave que batizou como Discóptero – um projeto de um veículo voador que decolaria verticalmente, voaria sobre um colchão de ar criado por motores e hélices, mas principalmente, que teria o preciso formato com que os discos voadores seriam popularizados pelo cinema, a literatura e a mídia em geral – porém, muitos anos depois. A criação de Weygers se deu por volta de 1927, e a patente do Discóptero foi registrada por ele em 1944: para se ter uma ideia, os primeiros relatos sobre o célebre Caso Roswell, que ajudou a popularizar o imaginário dos OVNIs nos EUA, aconteceram em 1947.
Diagrama mostrando as partes do Discóptero no projeto de patente
Figura ilustrando o pedido de patente do Discóptero de Weygers
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Após patentear sua invenção, o artista e engenheiro tentou vender o projeto do Discóptero para diversas empresas e até mesmo para o governo dos EUA: ele acreditava tanto no modelo, que chegou a projetar que, no futuro, cidades inteiras iriam flutuar de forma semelhante. As ofertas, porém, não vieram: o que veio, à sua revelia, foi a inesperada popularização do formato de sua aeronave, através de filmes e histórias, retratando como seriam os discos voadores. Rapidamente, não era só na ficção que aeronaves idênticas ao Discóptero surgiam nos céus: os relatos de supostas aparições ou mesmo de abduções passavam a relatar veículos nos quais os alienígenas visitavam a Terra muito similares ao que Weygers havia projetado, décadas antes.
A “San Francisco do futuro”, segundo Weygers – voando como um Discóptero
Segundo o projeto, o Discóptero poderia ter diversos andares
Para Weygers, a suposta coincidência tinha uma explicação clara: o escultor afirmava que o Exército dos EUA havia roubado seu projeto, e tornado assim o desenho do Discóptero em algo popular. Ao longo de toda sua vida, o que o inventor buscou, mais do que fortuna ou vingança, foi crédito e reconhecimento, como a pessoa que, ao que tudo indica, desenvolveu e patenteou o formato, a estética e mesmo a engenharia daquilo que o mundo entenderia como o desenho de um disco voador – e como protótipo para outras aeronaves desenvolvidas desde então. Alexander Weygers faleceu na cidade de Carmel Valley, na Califórnia, em 1989, os 87 anos, mas seu trabalho vem ganhando cada vez mais a atenção do público – de admiradores e colecionadores de arte, bem como de engenheiros, ufólogos e interessados na cultura OVNI em geral.
Para além do debate sobre a patente dos discos-voadores, as esculturas de Weygers são realmente excelentes obras de arte
Alexander Weygers trabalhou em suas obras até o fim da vida, em 1989
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