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Documentos revelados pelo UOL mostram que a ditadura militar brasileira estava disposta a invadir o Uruguai a pedido dos Estados Unidos para conter o avanço de lideranças de esquerda do nosso continente. As Forças Armadas já possuiam inclusive um nome para a ação militar: ‘Operação 30 Horas’, o tempo que demoraria para controlar o pais vizinho partindo da fronteira do Rio Grande do Sul a Montevideo.
Em 1971, o Uruguai teria eleições e a Frente Amplia, partido de Pepe Mujica, era favoritíssima para vencer o pleito. As embaixadas dos EUA em Brasilia e em Montevideo tinham coordenado tudo com o governo brasileiro. Nosso exército estava pronto para ‘intervir’ no Uruguai para ‘garantir’ a segurança do local.
A Frente Amplia não ganhou as eleições e a ação militar brasileira não foi necessária. Diversos fardados brasileiros relataram experiências sobre a quase-invasão.
– Clubes argentinos se unem para repudiar ditadura e golpe militar: ‘Nunca mais’
“Participei da preparação à ‘Operação Charrua’. Íamos ‘invadir’ o Uruguai, já quase em mãos dos Tupamaros. A vibração era tanta entre nós que parecíamos viver um momento grandioso. A operação só não foi desencadeada porque os uruguaios resolveram o problema através das urnas”, escreveu o tenente Marco Pollo Giordani no livro “Brasil Sempre”, que integrou a 2ª Seção (serviço secreto) do Comando Militar do Sul.
O general Arthur Moura, que era adido dos Estados Unidos no Brasil, confirmou o plano da potência em utilizar o Brasil como um aliado na lua da guerra fria contra um potencial governo de centro-esquerda em um pais com menos de 3 milhões de habitantes.
“No início de 1971, fui designado para fazer os primeiros estudos das diretrizes a serem seguidas pela divisão, buscando participar de um plano de intervenção militar abrangente no Uruguai, caso a Frente Ampla ganhe as eleições. A Segunda Divisão de Cavalaria, comandada pelo general Jacobus Pelegrinni, estava diretamente subordinada ao general do Exército Breno Borges Fortes, comandante do III Exército”, escreve Moura em “Aventura, Corrupção e Terrorismo: à sombra da impunidade”, um livro de 1985 publicado por Dickson M. Grael, militar e pai dos velejadores Lars e Torben Grael.
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