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A Feira Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano reuniu em uma de suas mesas de debate o filósofo e escritor Ailton Krenak e o sociólogo e tradutor, Muniz Sodré. Na conversa, que aconteceu no último domingo, os dois refletiram sobre a vida em sociedade, relações econômicas e desigualdades sociais. A mediação da mesa, intitulada de “Cartografias para adiar o fim do mundo”, ficou a encargo de Vagner Amaro.
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Durante o papo, o autor de “Cartografias para Adiar o Fim do Mundo” foi bastante crítico à ideia de que a pandemia do coronavírus, que já se estende por dois anos, tenha ensinado algo à sociedade como um todo.
Para ele, as consequências provocadas pela Covid-19 mostram que não há limites entre os seres humanos e tudo o que é vivo na natureza. “Se o vírus fosse pior que o humano, a gente teria desaparecido”, disse.
“A pandemia não vem para ensinar nada. A pandemia vem para devastar as nossas vidas”, afirmou. “Eu não sei de onde vem essa mentalidade branca de que o sofrimento ensina. Essa ideia, eu não tenho simpatia com ela.”
“Essa experiência da pandemia foi arrasadora, mas tenho dito que ela não ensina nada. Só se for ensinar a correr, se esconder. Me perdoem os que são brancos, mas não sei de onde vem essa mentalidade branca de que o sofrimento ensina alguma coisa. Se ensinasse, os povos da diáspora estariam todos curtindo demais o século 21, depois de terem passado o inferno que passaram na escravidão. Não quero aprender nada se for para sofrer“, desabafou o filósofo.
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Krenak e Sodré ainda conversaram sobre os efeitos devastadores que uma sociedade voltada para o capital pode provocar no meio ambiente.
“Os humanos estão encenando uma humilhante condição de consumir a terra. Estamos perdendo a mágica que nos faz seres transcendentes. Entristecer o mundo parece que é a vontade do capital. O capitalismo quer fazer um mundo triste, em que operamos como se fôssemos robôs. Por que nossos peixes têm de carregar microplásticos em suas estruturas?“, questionou Krenak.
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