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Depois que uma de suas alunas foi vítima de ataques racistas e preconceituosos em um grupo de WhatsApp, o Colégio Cândido Portinari, em Salvador, decidiu não renovar a matrícula para 2022 dos estudantes que promoveram a série de comentários contra a jovem. Os ataques aconteceram em novembro, contra uma estudante de 14 anos, negra e moradora de uma comunidade na periferia da capital baiana, partindo de um grupo de alunos da mesma idade da jovem, em um grupo de uma turma do 8º ano, e foram trazidos a público depois que outra aluna denunciou o ocorrido no grupo à sua mãe.
O Colégio na capital baiana decidiu não renovar as matrículas
“Existe inocente na favela? Só na Globo”, diz um dos comentários que, de modo geral, afirmaram que moradores da favela seriam necessariamente ligados ao tráfico ou a crimes e atos de violência. “Beethoven para você deve ser som de bala perdida. Só por curiosidade, você já ouviu algum tiroteio?”, diz outro comentário, em áudio. “Vamos fazer uma vaquinha pra te tirar da favela”, escreve um dos alunos. Outra mensagem no grupo afirma que eram os “vizinhos” da jovem que estavam “roubando” na “área rica”.
Os comentários ocorreram em um grupo no WhatsApp
A vítima dos ataques é filha do porteiro da escola, e em dado momento seu pai também se tornou alvo de preconceito: “inclusive o assaltante seria seu pai”, diz um dos comentários. “Nascida e criada na favela, anjo, prazer. De uma coisa tenha certeza, na favela todos os moradores são respeitados”, responde a estudante. De acordo com a mãe da jovem que denunciou à escola os comentários e que se manteve anônima, muitos pais dos alunos envolvidos sabiam do que tinha acontecido, mas afirmaram que não passava de uma brincadeira, a ser resolvida com um pedido de desculpas.
A denúncia veio de uma das alunas presentes no grupo para sua mãe
O pai da aluna atacada trabalha como porteiro da escola
-A Salvador negra que não parou para a pandemia pelas lentes de Antonello Veneri
A escola, porém, pensou diferente e, após o acompanhamento do caso por um conselho de classe, órgão deliberativo interno do colégio, concluiu pela não renovação das matrículas dos alunos que participaram dos ataques. “Nossos esforços sempre estiveram norteados pelo compromisso de promover uma consciência solidária e empática onde não caiba qualquer atitude ou pensamento discriminação e/ou preconceito junto aos nossos estudantes e colaboradores”, diz o comunicado. Além da não renovação, o Colégio Cândido Portinari ofereceu atendimento às famílias para esclarecimento sobre a gravidade do que aconteceu, e realizou uma palestra educativa para a turma, bem como o encaminhamento de consultas no Conselho Tutelar.
Menores de idade, todos os envolvidos tiveram suas identidades preservadas
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