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Um estudo da Faculdade de Medicina Pública de Shah, na Índia, mostrou que entre 4,5% e 10% dos homens tem um problema de vício em pornografia no mundo todo. Com o acesso maior à informação através da inclusão digital, milhões de pessoas – incluindo adolescentes – são viciados em pornografia.
Vício em pornografia pode acabar com relações interpessoais e pode se tornar problema de saúde pública
A adicção em pornografia é um fato. Os principais sintomas do vício em pornografia são o consumo exacerbado de material pornográfico diariamente; a preferência por pornografia à situações sociais; a percepção de que pornografia está atrapalhando sua vida afetiva e sua saúde mental; um sensação insatisfação cada vez maior com a pornografia; a tentativa de parar der consumir esse tipo de material e não conseguir.
Com a pandemia, o consumo de sites pornográficos cresceu em 600% a partir de março de 2020. Com a redução de relações interpessoais, a pornografia ganhou um papel preponderante na vida de milhões de pessoas em todo o planeta.
Para quem está buscando um relacionamento ou vive em um, isso é um grande problema. “Isso torna o relacionamento comum mais complicado: quem está do outro lado não é tão exuberante ou interessante, e então o sexo consensual fica menos interessante, seja virtual ou presencialmente”, adverte Carmita Carmita Abdo, professora associada da Faculdade de Medicina (FM) da USP, fundadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Departamento de Psiquiatria (IPq) à Rádio USP.
“A enorme oferta, a facilidade de acesso e a rapidez de satisfação sem o trabalho da interação, tudo isso contribui para que quem tenha disposição fique mais preso a essa atividade”, disse.
A pesquisadora também adverte que adolescentes que ganham acesso à pornografia desde o início de sua vida sexual podem criar uma relação complexa com o sexo. “Eles podem, sim, infelizmente, estarem iniciando-se sexualmente por meio da pornografia, o que desmobiliza, futuramente, o contato com outra pessoa em seus relacionamentos”, completou.
De acordo com Amanda Roberts, PhD, professora de psicologia da universidade de East London, na Inglaterra, “cerca de 25% dos meninos já tentaram parar de acessar [pornografia] e não conseguiram, o que significa que o uso de pornografia por este grupo definitivamente se tornou problemático. Isso porque há cada vez mais exposição excessiva de pornografia, está em toda parte”.
– O que aconteceu com o jovem que ficou 100 dias sem prazer sexual pra se livrar do vício em pornô
O consumo exacerbado de pornografia pode ser um sintoma de problemas de saúde mental como ansiedade e depressão. Por isso, se você acredita que está viciado em pornografia, procure ajuda de um psicólogo e considere a adesão a um grupo de apoio, como o Dependentes de Amor e Sexo Anônimos, que dão suporte para pessoas com problemas de dependência afetiva e adicção sexual.
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