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Uma nova biografia da banda britânica Led Zeppelin confirma com detalhes uma das mais escabrosas histórias de abuso sexual cometido por membros da equipe da banda contra uma fã.
Escrito por Bob Spitz, uma das passagens mais comentadas do livro “Led Zeppelin: A Biografia”, lançado no início do mês de novembro, relata o dia em que o empresário do grupo, junto outro empresário, abusaram sexualmente de uma groupie, jovens que admiravam e seguiram os músicos em suas turnês, muitas vezes se envolvendo com os artistas, utilizando pedaços de peixe cru como instrumento para o abuso.
Bonham, Plant, Page e Jones: o Led Zeppelin em 1969, quando o abuso aconteceu
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O horripilante incidente já era conhecido por fãs da banda e conhecedores da história do rock, mas ganhou contornos definidos, nomes e confirmações a partir do livro.
Segundo consta, o abuso aconteceu em um hotel cidade de Seattle, em 1969, durante uma turnê que reunia o Led Zeppelin e a banda Vanilla Fudge, quando Richard Cole, empresário do Zeppelin, e Bruce Wayne, empresário da segunda banda, trouxeram ao quarto de John Paul Jones, baixista do Zeppelin, peixes que haviam pescado: no quarto, Jones fumava maconha junto de Carmine Appice, baterista do Vanilla Fudge, e uma groupie conhecida como Jackie, de 17 anos.
Richard Cole, empresário da banda acusado de abuso no livro (na foto, junto de sua então esposa, Marylin Woolhead, em 1974)
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Com a jovem completamente sob os efeitos da maconha, os dois empresários disseram que ela tirasse sua roupa toda. “Quando ela ficou nua, eles começaram a bater nela com um peixe, deixando pequenas marcas de dentes em suas costas”, afirma Appice no livro.
“As coisas ficaram muito feitas, muito intensas, e nós então fomos para o corredor, onde Bonzo [apelido de John Bonham, baterista do Led Zeppelin] e sua esposa, Pat, se juntaram a nós, e assistimos à ação da porta”, relatou o músico. Segundo o livro, outras pessoas foram ao corredor para assistir às cenas de violência sexual.
O Hotel Edgewater, em Seattle, onde a violência aconteceu
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“Na verdade, fomos convidados a trazer nossas esposas para dar uma olhada”, revela o vocalista Robert Plant, também em relato para Spitz, “mas, depois de um tempo, fomos embora, porque era um tanto desagradável”.
De acordo com o livro, a situação ainda se agravou e tornou-se mais degradante, quando os dois empresários levaram um balde com peixes mortos para o quarto de Appice, e começaram a introduzir pedaços de um pargo na vagina de Jackie, que estava nua sobre a cama – em seguida, Cole e Wayne teriam urinado e defecado sobre a jovem.
Foto da banda na capa do livro de Bob Spitz
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Ao longo dos anos, o terrível incidente foi relatado, em livros e entrevistas, das mais variadas formas – sendo contado eventualmente como uma invenção de Cole, depois em uma versão menos violenta e consensual, mas também revelando um quadro de sofrimento e dor da jovem. O autor do novo livro, Bob Spitz, é um dos mais respeitados biógrafos dos EUA, que se especializou, ao longo de sua carreira, em contar a história de alguns dos maiores artistas da música no século XX. A identidade de Jackie jamais foi confirmada.
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