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Nessa semana, o Presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou o projeto de lei 5.096/2020 que se popularizou como ‘Lei Mari Ferrer’. A nova legislação serve para proteger vítimas de violência sexual de agressões durante o curso do processo.
Lei Mari Ferrer é aprovada, mas luta por justiça ainda segue nos tribunais
O PL foi criado após vídeos do advogado Cláudio Gastão Filho, que defende André Camargo de Aranha, acusado de estupro por Mariana Ferrer, afirmar que a jovem tirava fotos em “poses ginecológicas”, ofendendo diretamente Ferrer durante uma audiência do processo.
“O cenário traumático e revitimizador que pudemos perceber com o show de horrores da audiência da Mariana Ferrer é infelizmente costumeiro no sistema de justiça, por isso a subnotificação nesse tipo de crime é exorbitante no Brasil”, explica a advogada Juliana Valente.
– Mariana Ferrer: advogado que expôs fotos sugere que jovem ‘mudou completamente perfil’
O projeto elaborado pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA) aumenta a pena do crime de coação no curso do processo e foi aprovado sem vetos pelo Palácio do Planalto. A lei proíbe que desde o início do processo a vítima não seja julgada por sua conduta sexual, hábitos, além de impedir autilização de ofensas e linguagem imprópria.
“A propositura tem por finalidade reprimir a ‘vitimização secundária’, qual seja, a violência psicológica no decorrer do procedimento de apuração e julgamento, considerando que a vítima já teria sofrido com a agressão pela qual o processo está sendo movido”, diz o Palácio do Planalto.
Mari comemorou a vitória:
Eu sei que é doloroso e exaustivo. Ainda tem os que vibram com o nosso silêncio (além dos agress0res) mas por favor, não parem. Estamos conectadas! Ao denunciar, nunca desistir de lutar e ir até o fim por nossos direitos não deixaremos existir próximas. Avante sobreviventes. 🙂
— Mariana Ferrer (@marianaferrerw) November 23, 2021
Entretanto, Mari ainda luta por justiça. Após ter perdido no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a jovem deve apelar ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para tentar garantir justiça contra André de Camargo Aranha, acusado de estupro por Ferrer.
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