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Mary Toft era uma moradora de Guildford, ao sudoeste de Londres, na Inglaterra, e tinha precisamente 24 anos de idade na primeira metade do ano de 1726. Mãe de Mary, Anne e James, Toft ficou grávida de seu marido, o jornaleiro James Toft, pela quarta vez. Mas, como se era a ordem para as camponeses nos períodos pré-revolução industrial, ela seguiu trabalhando mesmo gestando um bebê.
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Mary Toft e um de seus coelhos em ilustração da época
Então, em agosto, Toft começou a ver pedaços de carne e sangue saindo de seu corpo. Em setembro, muito doente, parteiros e médicos viram a camponesa dando a luz a ossos de enguia, tripas e ossos de gato, e outros pedaços de animais, inclusive coelhos.
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Logo após disso, um médico documentou que a britânico tinha dado luz a quatro coelhos vivos e saudáveis. Ela foi examinada por Henry Davenant, um membro da corte do rei Jorge que acreditou na versão de Mary e do médico. A notícia circulou em toda a imprensa dos tabloides britânicos (que já faziam sucesso naquela época):
“De Guildford vem uma notícia estranha, mas bem atestada. Que uma pobre mulher que mora em Godalmin [sic], perto daquela cidade, foi há cerca de um mês entregue pelo Sr. John Howard, um eminente cirurgião e parteiro, de uma criatura semelhante a um coelho, cerca de 14 dias desde que foi entregue pela mesma pessoa, de um coelho perfeito: e em poucos dias depois de mais 4; e na sexta-feira, sábado, domingo, 4º, 5º e 6º instantes, de um em cada dia: em todos os nove, eles morreram todos para trazer ao Mundo. A mulher fez juramento, que há dois meses, estando trabalhando em um campo com outras mulheres, eles colocaram um coelho, que fugindo delas, eles o perseguiram, mas sem propósito: isto criou nela um tal desejo por isso, que ela (estando com a criança) adoeceu e abortou, e desde aquele tempo ela não foi capaz de evitar pensar em coelhos”, dizia um texto do Mist’s Weekly Journal de novembro de 1726.
Depois de ser examinada por outros médicos, ela foi levada a Londres, aonde foi novamente examinada e submetida a um intenso questionário. Após ser pressionada, Toft afirmou que a história era uma mentira e que, na verdade, sofrera um aborto espontânea.
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Toft foi rapidamente presa sob acusação de fraude, mas se explicou nos tabloides londrinos, afirmando que foi pressionada a inventar a história por sua sogra, seu marido e pelo médico da cidade. A Paris Review, uma revista de literatura, afirma que a história de Mary Toft é mai surpreendente porque “cobre tudo que a imprensa londrina faz até hoje: mente, escandaliza e se utiliza de estrangeiros – nesse caso, uma camponesa – para vender edições”.
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