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Fica cada vez mais claro que precisamos da ajuda dos povos indígenas para cuidar do nosso meio ambiente. Um exemplo claro disso pode ser notado no aumento da população do peixe pirarucu. Ela cresceu avassaladores 631% nas terras indígenas Paumari, no rio Tapauá, no sul do Amazonas. Isso se deu graças ao manejo sustentável e vigilância territorial dos indígenas, que ajudam a recuperar a espécie que corre risco de extinção.
Esse crescimento foi realizado durante 12 anos de atividade. Enquanto em 2009 foram contados 251 peixes, neste ano a população de pirarucu chegou a 1.835. E isso é o resultado de apenas 16 lagos monitorados no período. Para o manejo sustentável, os indígenas têm apoio do projeto Raízes do Purus, que conta com patrocínio da Petrobrás.
Muito consumido na região Norte, o pirarucu está ameaçado de extinção pela pesca predatória, e não é mais encontrado em diversos locais da Amazônia. Iniciativas de manejo, como a dos Paumaris, têm papel fundamental na recuperação do maior peixe de escama de água doce do mundo. Em algumas situações, ele pode chegar a três metros de comprimento e quase 300 quilos.
Hoje, graças aos novos métodos do manejo, aos pilares de organização comunitária, a vigilância territorial, e o monitoramento dos estoques de pirarucu essa ameaça está menor, mas ainda assim, não desapareceu.
Desde 1996, quando, em resposta ao quase desaparecimento da espécie, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) proibiu a captura e comercialização do pirarucu no Amazonas, a sua pesca foi limitada a áreas de manejo sustentável, autorizadas pelo órgão.
Também são controlados o período da pesca – limitada à época de seca, entre setembro e novembro -, e a quantidade e o tamanho dos peixes cuja captura é autorizada – a cada ano, as comunidades recebem a autorização do Ibama para pescar uma cota de 30% da população adulta de pirarucu, com no mínimo um metro e meio de comprimento. As regras garantem que, mesmo com a pesca, a espécie consiga recuperar e aumentar a sua população por meio da reprodução natural.
O biólogo João Campos-Silva e a comunidade local trabalham juntos pela preservação do pirarucu. Foto: Instituto Juruá
Desde 2013, os paumaris realizam, uma vez por ano, a pesca da cota de pirarucu autorizada pelo Ibama. Essa parte é comercializada e gera renda para as comunidades investirem na vigilância e em itens que melhoram a sua qualidade de vida. Para saber mais sobre o projeto Raízes do Purus, acesse o portal da Unisinos.
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