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Se o atual governo federal segue batendo recordes negativos em frentes diversas, poucas heranças são tão trágicas quanto o impacto ambiental da administração Bolsonaro sobre o Brasil.
É o que revela um relatório publicado no último dia 17 de janeiro pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon): segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) da ONG, o desmatamento registrado na Amazônia em 2021 foi o pior em dez anos, agravando em 29% um quadro que já era recorde negativo, quando, em 2020, foram registrados 8.096 km2 de floresta destruídos, até então a maior marca desde 2012.
Desmatamento em Lábrea, ao sul do Amazonas, em setembro de 2021
-Desmatamento em 2021 ficou a 40 km² de bater recorde para o mês de outubro de série histórica
Segundo o documento, em 2021 foram 10.362 km2 de mata nativa destruídos na região, entre janeiro e dezembro, em dimensão equivalente ao tamanho do estado do Sergipe em queimada.
A gravidade do recorde negativo não é medida, segundo o site da Imazon, somente em quilômetros, mas também pelas consequências que a destruição impõe sobre a região, o meio-ambiente e suas populações. “A alteração do regime de chuvas, a perda da biodiversidade, a ameaça à sobrevivência de povos e comunidades tradicionais e a intensificação do aquecimento global” estão entre os trágicos efeitos elencados pelo relatório.
O desmatamento na Amazônia vem batendo recordes ano a ano durante o governo Bolsonaro
-Incêndios podem ter afetado até 85% das espécies ameaçadas da Amazônia
Um importante aspecto apontado pelo relatório é o fato de que aproximadamente metade da área devastada – cerca de 4.915 km² – está localizada dentro de territórios federais.
A destruição em unidades de conservação, criadas originalmente para justamente preservar a biodiversidade, também cravou um triste recorde, com o pior índice da década em áreas que deveriam ser protegidas pelo governo federal: foram cerca de 507 km2 de matas nativas destruídas dentro de áreas protegidas, um aumento de 10% em relação a 2020. Nas áreas de conservação estadual, os números também são os mais graves dos últimos 10 anos: foram 690 km2 de área devastada, representando 24% a mais do que no ano anterior.
Gráfico ilustrando o crescimento a cada mês publicado no relatório
-Obstrução intestinal que atingiu Bolsonaro ocorre quando fezes não encontram passagem
De modo geral, a situação mais grave registrada foi no território do estado do Pará, onde os 4.037 km2 representam um crescimento de 39% em destruição de área verde. O Amazonas ficou em segundo lugar, mas foi o estado que teve o maior aumento no desmatamento com relação a 2020, com uma alta de 49%.
Dos nove estados que formam a Amazônia Legal, o único que não apresentou aumento do desmatamento em 2021 foi o Amapá. “Além de superarem a devastação registrada no ano anterior, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins também tiveram as maiores áreas de floresta destruídas em dez anos”, diz o documento – que pode ser acessado na íntegra aqui.
8 dos 9 estados que formam a Amazônia Legal apresentaram um quadro de desmatamento pior que o ano anterior
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