Arte

Dia da Visibilidade Trans: 4 filmes que mostram a importância de relembrar a data

28 • 01 • 2022 às 10:11
Atualizada em 28 • 01 • 2022 às 10:12
Gabriela Rassy
Gabriela Rassy   Redatora Jornalista enraizada na cultura, caçadora de tendências, arte e conexões no Brasil e no mundo. Especializada em jornalismo cultural, já passou pela Revista Bravo! e pelo Itaú Cultural até chegar ao Catraca Livre, onde foi responsável pelo conteúdo em agenda cultural de mais de 8 capitais brasileiras por 6 anos. Roteirizou vídeo cases para Rock In Rio Academy, HSM e Quero Passagem, neste último atuando ainda como produtora e apresentadora em guias turísticos. Há quase 3 anos dá luz às tendências e narrativas culturais feministas e rompedoras de fronteiras no Hypeness. Trabalha em formatos multimídia fazendo cobertura de festivais, como SXSW, Parada do Orgulho LGBT de SP, Rock In Rio e LoollaPalooza, além de produzir roteiros, reportagens e vídeos.

Por que existe o Dia da Visibilidade Trans? Todos os anos surgem dúvidas sobre datas que marcam nosso calendário e a resposta é a consciência e a educação. O dia 29 de janeiro marca a primeira vez na história do Brasil em que travestis e transexuais falaram aos parlamentares do Congresso Nacional sobre a realidade desse grupo tão agredido pela sociedade.

O cinema tem papel importante na representatividade e na reconstrução da forma como enxergamos as pessoas trans. Para que não fiquem dúvidas no ar, as pessoas transexuais, também chamadas de transgêneros ou travestis, têm identidade de gênero diferente de seu sexo biológico. Ou seja, uma pessoa que nasceu biologicamente como um gênero, mas se identifica com o outro.

Mais do que compreensão, precisamos falar de respeito. Não precisa entender ou gostar de ninguém, apenas respeitar e deixar as pessoas viverem como têm vontade.

Neste ano nos juntamos ao Telecine para indicar filmes que trazem personagens trans e a importância de levantar essa bandeira. Todos os títulos estão disponíveis na plataforma de streaming do clube de cinema, que oferece mais de dois mil títulos, além de muito conteúdo extra.

Vamos nessa!

1. Tomboy

Na França, a pequena Laure (Zoé Héran) se muda com os pais (Sophie Cattani e Mathieu Demy) e a irmã para outro bairro. Buscando fazer amigos, ela sai para brincar e conhece Lisa, que a confunde com um garoto. Laure então decide assumir a identidade de Mickaël em segredo, o que, somado à nova amizade, acaba despertando certos questionamentos.

2. Orlando, a mulher imortal

Presenteado pela rainha Elizabeth I com terras e um castelo, o jovem nobre Orlando (Tilda Swinton) também ganha da monarca o dom da juventude eterna. Ao longo dos anos, Orlando presencia a história do Reino Unido e até mesmo muda de sexo no processo. Indicado a dois Oscars, incluindo o de Melhor Design de Produção.

 

3. Indianara

Documentário acompanha a ativista Indianara Siqueira, que liderou as manifestações do grupo LGBTQI+ que lutam pela própria sobrevivência e contra o preconceito. Revolucionária por natureza, ela enfrentou o governo opressor e encabeçou os atos de resistência contra as ameaças e ataques a travestis e transexuais no Brasil.

4. Bate Coração

Sandro (André Bankoff) é um cara charmoso e sedutor que está acostumado a uma vida animada de mulheres e balada. Para sua surpresa, um ataque cardíaco acontece e ele recebe um novo coração transplantado da travesti Isadora (Aramis Trindade). Ao passo que tenta se recuperar da cirurgia, Sandro ganha um empurrãozinho de outra dimensão para ajudá-lo a colocar sua vida nos trilhos.

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Fotos: Reprodução/Indianara e Reprodução/Orlando


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