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A província de Québec, no Canadá, descobriu uma maneira efetiva de aumentar as taxas de vacinação contra a covid-19 em seu território: proibir que se recusaram a se vacinar de comprar álcool e maconha, que é legalizada no país.
Québec é conhecida por ser a segunda mais populosa província canadense e por seu movimento separatista. Agora, a região francófona também lida com o crescimento do movimento anti-vacina por conta de um aumento no número de hospitalizações nas UTIs.
De acordo com o ministro da Saúde local, Christian Dubé, as vacinações diárias passaram de 1.500 para 6000 após o anúncio da medida, em um aumento de 300% na procura por imunizantes.
Medida que buscava evitar aglomerações acabou sendo efetiva para incentivar vacinação no Canadá
Entretanto, segundo Christian Dubé, a medida não era nem sequer uma forma de tentar “irritar” os não vacinados. A ideia era somente reduzir a possibilidade de que eles se reúnam em bares ou festas e, assim, tentar conter a contaminação por covid-19. A principal missão da província é evitar a superlotação de hospitais por conta do alto número de casos que têm surgido em todo o mundo graças à variante ômicron.
“Este é um primeiro passo que estamos dando. Se os não vacinados não estiverem satisfeitos, há uma solução muito simples: vão tomar a sua primeira dose, é fácil e de graça”, disse Dubé. “Se você não quer se vacinar, não saia de casa”, completou o Ministro em coletiva.
Leia também: Covid: como não vacinados são tratados mundo afora
Além disso, a governadora François Legault anunciou que pretende aprovar no parlamento local uma lei que coloca uma tarifa para não-vacinados mensal, como uma conta para ajudar o sistema de saúde da província, que está prestes a colapsar.
“Estamos muito perto de um ponto de não retorno”, afirmou Dubé em coletiva. De acordo com o governo, metade dos internados em UTIs são não-vacinados, mesmo eles sendo apenas 15% da população de Québec.
Vale lembrar que o Canadá possui um sistema público de saúde gratuito e universal, em moldes parecidos como o SUS brasileiro.
– Movimentos antivacina contribuem para surto de sarampo e preocupam especialistas
Segundo fontes do governo de Québec, o valor giraria na casa dos 100 dólares canadenses, algo como 450 reais por mês.
A província conta com uma taxa de vacinação de 85% e deve ver os números crescendo nas próximas semanas graças às novas medidas de restrição.
Movimento anti-vacina cresce no Canadá, mas não têm tanta aderência como no lado sul da fronteira; apesar disso, os não-vacinados seguem sendo extremamente perigosos para o sistema de saúde
“Todos os adultos em Quebec que não aceitarem ir tomar pelo menos uma primeira dose nas próximas semanas terão uma conta a pagar porque há consequências em nosso sistema de saúde e não cabe a todos os cidadãos de Quebec pagarem por isso”, afirmou a governadora Legault em comunicado público.
“Se o sistema de saúde continuar sobrecarregado principalmente por pessoas não vacinadas, pode não parecer uma medida tão extrema”, disse Tim Caulfield, especialista em direito sanitário da Universidade de Alberta, à Montréal Gazette.
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