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Além de um aumento extremo no número de infectados, a Ômicron trouxe dúvidas sobre os efeitos das vacinas sobre essa variante da Covid-19 e o próprio futuro da pandemia. Um novo estudo realizado por cientistas franceses e belgas buscou justamente responder tais questões, e compreender a relação da cepa com os anticorpos oriundos das vacinas em suas diferentes doses, bem como de contágios anteriores. Medindo as dosagens e quantidades de anticorpos suficientes ou insuficientes para neutralizar a variante, em levantamento publicado em dezembro de 2021 na revista científica Nature, o estudo reforça a importância da terceira dose no combate à pandemia.
Representação em 3D das mais de 30 mutações na proteína spike da variante Ômicron
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O estudo para determinar a reação da Ômicron aos diferentes anticorpos foi realizado por cientistas do Institut Pasteur e o Vaccine Research Institute, ambos institutos franceses, junto a cientistas da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, trabalhando tanto com o material sanguíneo coletado de pessoas vacinadas ou previamente infectadas. As amostras incluíam pessoas imunizadas com vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, medindo as diferenças entre uma, duas ou três doses, bem como a relação da nova cepa com os anticorpos oriundos de um contágio da doença.
Segundo o estudo, entre pessoas vacinadas com duas doses tanto da Pfizer quanto da Astrazeneca, cinco meses após a vacinação os anticorpos já não neutralizavam a variante, em processo semelhante ao ocorrido com pessoas que desenvolveram anticorpos após contágio com o vírus nos 12 meses anteriores. Alguns anticorpos do grupo estudado perderam toda a capacidade antiviral, enquanto outros apresentaram perda de eficácia entre 3 a 80 vezes diante da Ômicron, se comparados à relação com a variante Delta.
O estudo reitera a eficácia da terceira dose contra a nova cepa
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A boa notícia do estudo é que o aumento do nível de anticorpos provocado pela terceira dose ou dose de reforço foi suficiente para neutralizar a nova cepa, permanecendo eficaz inclusive em indivíduos analisado um mês após serem vacinados. A conclusão aponta que, mesmo perdendo parte da eficácia contra infecção, a terceira dose é capaz de proteger os pacientes contra quadros mais graves da doença. “Agora precisamos estudar a duração da proteção da dose de reforço”, afirmou Olivier Schwartz, um dos autores do estudo, em nota. “As vacinas provavelmente se tornam menos eficazes em oferecer proteção contra a infecção pelo vírus, mas devem continuar protegendo contra formas graves”.
A variante Ômicron vem sendo mais contagiosa do que as anteriores
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