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Uma mulher holandesa foi presa após fazer uma saudação nazista em frente ao portão do antigo campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. A turista de 29 anos não teve sua identidade revelada, e foi detida por guardas do próprio local, no passado o maior dos campos de extermínio nazista, hoje transformado em memorial e museu.
Segundo a imprensa polonesa, o crime aconteceu no último domingo, enquanto a mulher posava para uma foto tirada por seu marido, de 30 anos: após ser multada e detida, ela admitiu sua culpa e afirmou à polícia que a saudação foi feita “somente” como uma “piada estúpida”.
A entrada do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde o crime foi cometido
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Pela lei polonesa, o crime de promoção pública de fascismo ou nazismo pode levar a dois anos de prisão, pela saudação “associada com terrível sofrimento humano e ódio”, conforme afirmou um porta-voz do museu, que sublinhou a importância da reação imediata da equipe de segurança do local, como um aviso para quem pensar em usar o memorial como local de manifestações de ódio.
“Ainda que não possa ocorrer em lugar algum, fazê-lo no local de um antigo campo de concentração é inaceitável, um desrespeito a todas as vítimas do campo”, afirmou, em comunicado.
Judeus húngaros sendo direcionados para a câmara de gás no campo
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Essa não é a primeira vez que o local é cenário de gestos ou declarações semelhantes: conforme lembrou a imprensa polonesa, em 2013 dois estudantes turcos foram condenados a seis meses de prisão e multa por tirarem foto semelhante, diante do portão de Auschwitz, onde se lê a sombria frase “O trabalho liberta” (Arbeit macht frei, em alemão).
Desde que o local foi tornado em museu, em 1947 – dois anos após a libertação por tropas soviéticas –, diversos crimes de ódio semelhantes, em sua maioria cometidos por turistas e visitantes, ocorreram no campo.
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A rede de campos de concentração de Auschwitz-Birkenau funcionou na Polônia ocupada entre maio de 1940 e janeiro de 1945, e se tornou a principal peça para o plano nazista de extermínio da população judaica na Europa, como o maior dos campos de concentração.
Dos mais de 6 milhões de judeus assassinados durante o Holocausto, estimam-se que entre 1 e 2 milhões tenham morrido em Auschwitz: os que não era assassinados em câmaras de gás morriam fuzilados, de doença ou fome. Anualmente o museu recebe cerca de 30 milhões de visitantes.
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