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Quem lê as manchetes atuais pode pensar ter voltado no tempo, e estar assistindo o panorama de meados do século passado no campo da política internacional: a mais tensa notícia, afinal, sugere a possibilidade de um conflito militar entre os EUA e a Rússia.
A chamada pode parecer retirada diretamente do contexto da Guerra Fria, mas trata-se da mais atual realidade, em disputa travada a partir da escalada militar na região da Ucrânia – diante da possibilidade da Rússia invadir o país vizinho. A situação remonta ao ano de 2014, quando o território da Criméia foi incorporado ao russo, e envolve, além das forças estadunidenses, também os interesses da Europa nesse tenso xadrez internacional.
Enquanto uns veem Putin defendendo a soberania da região, outros veem o líder russo criando o conflito para se impor
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Mais de 100 mil homens foram mobilizados pelo presidente russo Vladimir Putin na fronteira com a Ucrânia, como demonstração de força e posicionamento, na disputa para que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não se expanda até o leste europeu, e principalmente não incorpore a Ucrânia a seu quadro – a exigência de segurança feita pela Rüssia, que não faz parte da Otan, envolve todo complexo e explosivo cenário da região, que inclui a bielorússia e o território da Criméia.
“Vamos imaginar que a Ucrânia seja membro da Otan e comece com operações militares na Crimeia. A gente seria obrigado a ir para a guerra contra o bloco da Otan? Alguém pensou nisso? Aparentemente, não”, afirmou Putin. A possibilidade de ataques em regiões dominadas por forças separatistas favoráveis à Rússia no país são um dos barris de pólvora que, acesos, podem levar à invasão.
O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky
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Segundo especialistas, a incorporação da Ucrânia à Otan é vista como ameaça militar para os russos, já que as fronteiras ucranianas funcionam como uma barreira para possíveis avanços europeus e ocidentais. Para além da disputa efetiva, porém, o posicionamento é também uma tentativa de reafirmação do poderia militar e político russo, aproveitando-se de um momento de maior instabilidade e fragilidade dos EUA.
Soma-se a isso as críticas do novo chanceler alemão, Olaf Scholz, que assumiu questionando o que chamou de desatenção do governo anterior, de Angela Merkel, às questões dos direitos humanos na Rússia, e a dependência de diversos países europeus, incluindo a Alemanha, do abastecimento de gás natural russo, e o que se tem é o tenso cenário atual. Há também um componente cultural em disputa, no qual Putin se posiciona contra a influência ocidental cada vez maior sobre um país que o líder russo vê como “irmão”, em busca da retomada de um poder diluído desde a queda da antiga União Soviética.
O presidente da França, Emmanuel Macron, na foto junto de Putin, vem mediando a situação para evitar a guerra
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No dia 1 de fevereiro, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que irá dobrar o contingente militar na fronteira, de 200 para 350 mil soldados – o poderio russo na região, porém, possui quase o triplo de tropas. Putin acusa os EUA de utilizarem a Ucrânia como bode expiatório para impedir o crescimento russo, aplicar sanções sobre o país e ampliar o poderia estadunidense e europeu na região ao leste do continente, ao mesmo tempo que afirma que não haverá conflito.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson vem oferecendo apoio à Ucrânia, e já declarou que, em caso de invasão, o país irá imediatamente impor sanções à Rússia. Apesar da tensão, a expectativa geral é de que a disputa permaneça no campo da diplomacia, sem precisar chegar às custosas, perigosas e instáveis vias de fato.
Por não se tratar de uma região de relevância comercial ou política direta para o Brasil, e de não haver maiores interesses nacionais envolvidos na disputa, é recomendado que o Brasil mantenha uma postura moderada, diplomática e mediadora diante do conflito.
Os principais efeitos que a tensão no leste europeu pode trazer à realidade brasileira são econômicos, como por exemplo pela influência russa no preço dos combustíveis, como um dos três maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo. Por ter voltado a ocupar o assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil seguramente terá de opinar sobre o tema, e tal fato, somado à viagem de Bolsonaro para a Rússia em breve e às péssimas condutas das relações internacionais brasileiras recentes, pode, no entanto, afetar a posição brasileira diante desse cenário crítico e complexo.
Tropas ucranianas em uma das tensas regiões de fronteira com a Rússia
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