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Para preservar e honrar o legado do líder icônico da África do Sul, Nelson Mandela, sua casa, que foi um símbolo de resistência e luta contra o apartheid, agora foi transformada em… um hotel de luxo? Sim, foi isso mesmo que você leu.
A antiga casa de Nelson Mandela, onde ele viveu depois de anos na prisão e se tornar o primeiro chefe de estado negro da Árica do Sul, agora é um hotel boutique em Joanesburgo.
To preserve and honor the legacy of South Africa’s iconic leader, Nelson Mandela, his home, which was a symbol of his presidency and struggle against apartheid, has now been transformed into a luxury hotel. pic.twitter.com/hX5LD9V3gn
— Reuters Africa (@ReutersAfrica) February 15, 2022
O New York Post relata que os hóspedes do chamado Sanctuary Mandela podem dormir no mesmo quarto que Mandela, que foi o primeiro presidente do país de 1994 a 1999. É possível ainda escolher entre outras oito suítes que custam de US$ 260 a US$ 1.000 por noite.
Durante a hospedagem, o público pode apreciar as recordações de Mandela nas paredes de toda a casa, ou jantar no restaurante no local com um menu inspirado nos pratos favoritos de Mandela – incluindo ravióli em um guisado de rabo de boi e um peixe ao estilo malaio do Cabo — cozinhado por seu chef pessoal de longa data, Xoliswa Ndoyiya.
O hotel, localizado numa rua tranquila no rico subúrbio de Sandton, em Houghton, pode acomodar até 18 hóspedes.
-Nelson Mandela: relação com comunismo e o nacionalismo africano
Mandela, que morreu em 2013 aos 95 anos, mudou-se para a casa de Joanesburgo em 1992 depois de passar 27 anos na prisão. Lá viveu até 1998. Durante esse tempo, ele recebeu muitos convidados famosos lá, incluindo o ex-presidente Bill Clinton, Oprah Winfrey, Michael Jackson, Magic Johnson, a ex-primeira-dama Michelle Obama e a supermodelo Naomi Campbell, segundo relatos publicados. Mais tarde, foi usado como sede da Fundação Nelson Mandela.
Mandela havia sido preso e encarcerado em 1962 e, após um julgamento, foi condenado à prisão perpétua por conspirar para derrubar o Estado. Seus anos de prisão foram divididos entre Robben Island, Pollsmoor Prison e Victor Verster Prison, e ele foi libertado em 1990 pelo presidente do Estado F. W. de Klerk sob crescente pressão interna e internacional, além de temores de guerra civil racial. Os dois homens então lideraram esforços para negociar o fim do apartheid.
O tempo de prisão de Mandela é lembrado no hotel através de caixilhos de janelas com seu apelido “Madiba” e seu número de prisão de Robben Island “466/64”. O que será que Mandela pensaria sobre esse uso de sua memória para receber hospedes endinheirados? E sobre sua casa servir ao capitalismo? Algo se pode imaginar.
– Fora das rotas turísticas, antigo subúrbio da Cidade do Cabo é uma viagem no tempo
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