Debate

Depois da fruta, mercadão de SP é investigado por ‘golpe da mortadela’

18 • 02 • 2022 às 14:10
Atualizada em 18 • 02 • 2022 às 14:37
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Nas últimas semanas, turistas começaram a denunciar um suposto “golpe da fruta” em lojas do Mercado Municipal de São Paulo. Relatos de visitantes do ponto turístico no centro da capital paulista dão conta de coação por parte dos vendedores, que praticamente obrigavam os clientes a pagarem entre R$ 150 e R$ 1200 em frutas.

Agora, foi também descoberto o “golpe da mortadela“.

Fiscalização do Procon também ocorrerá de forma à paisana a partir de agora; prática chamada de golpe sempre foi comum nos estabelecimentos do mercadão

Na quinta-feira (17), o Procon realizou uma operação no Mercadão, que resultou na descoberta de um novo “golpe”. As acusações não recaem sobre as banquinhas de frutas, como no “golpe de fruta”, mas sobre os famosos lanches de mortadela que atraem milhares de turistas todos os meses para São Paulo.

Entenda o golpe da fruta: Cliente pagou R$ 1.200 por bandeja no Mercadão de São Paulo

Propaganda enganosa

De acordo com a fiscalização do Procon, as lojas não conseguiram comprovar que estavam vendendo as marcas de mortadela anunciadas no cardápio. O órgão de defesa do consumidor afirma que os restaurantes fazem a promoção do embutido de alta qualidade, mas não é possível confirmar que os frios usados sejam realmente do nível exibido nas propagandas.

“Os estabelecimentos anunciam que estão vendendo o sanduíche com a mortadela da melhor qualidade, citam a marca, porém, encontramos a mortadela já cortada, fora da embalagem e sem comprovação da marca que está sendo vendida”, afirmou o diretor-geral do Procon, Fernando Capez, em comunicado.

Além disso, outras três lojas foram fechadas após denúncias feitas pelo SAC do Mercadão e pelo Procon devido ao “golpe da fruta”. De acordo com a concessionária que gere o local turístico, as empresas devem mostrar que irão mudar sua política para que possam reabrir as portas.

– Como seu tweet que ‘hitou’ pode virar ferramenta de um golpe

“Só vão ser reabertas quando eles comprovarem quando efetivamente consertaram o que foi denunciado, só assim irão reabrir, e será desse forma assim em diante. Temos canais pela internet, e-mail, fisicamente também recebemos muitas queixas”, afirmou Alexandre Germano, diretor-presidente da concessionária Mercado SP S/A.

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Fotos: Divulgação/Procon


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