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Já parou para pensar que cada brechó abriga inúmeras heranças? Elas podem não deixar ninguém rico do dia para a noite, mas são lembranças sentimentais que passaram por gerações inteiras até chegarem às prateleiras. E uma jovem nos Estados Unidos dedica seu tempo a garimpar e comprar essas relíquias com um objetivo muito lindo: devolver essas memórias aos antigos donos.
Tudo começou quando Chelsey Brown estava em um mercado de pulgas de Manhattan e se deparou com uma velha carta manuscrita. Assumindo papel de detetive, ela decidiu comprar o item, levá-lo para casa e tentar rastrear sua história.
Depois de meia hora em um site de genealogia, ela encontrou os descendentes da pessoa a quem a carta foi endereçada. Ela foi atrás da família e ofereceu a carta há muito perdida. Eles aceitaram com entusiasmo e foi esse o ponto de partida para que ela nunca mais parasse de desenvolver esse passatempo no mínimo incomum.
Em reportagem ao The Washington Post, Chelsey conta que, desde quando começou, já devolveu centenas de heranças. Como designer de interiores, ela é fanática por mercados de pulgas há muito tempo. Agora, porém, ela usa principalmente suas habilidades para procurar lembranças significativas – e reunir memórias familiares esquecidas com seus legítimos donos.
Ela e seu pai, que é um genealogista treinado, começaram a trabalhar em dupla em 2019. Eles começaram encontrando a família de uma menina que foi enterrada em 1938 em um cemitério de Nova York, bem ao lado dos avós de Brown.
Os Browns fizeram sua missão de rastrear a linhagem da menina e, eventualmente, eles conseguiram encontrar seus parentes vivos, que sabiam que ela existia, mas não sabiam onde ela estava enterrada. Em uma resposta por e-mail aos Browns, a sobrinha do bebê disse que está grata por finalmente poder visitar o túmulo.
“Foi quando tudo começou para mim”, disse Chelsey Brown ao The Washington Post. “Essas reações são exatamente o que me alimentam. É por isso que continuo fazendo isso”.
Todo fim de semana, Brown visita brechós em busca de heranças, como cartas de amor perdidas, livros, diplomas do ensino médio e álbuns de fotos, que geralmente custam entre US$ 1 e US$ 5 cada, dependendo do fornecedor e do item. Brown cobre o custo dos objetos, bem como as taxas de postagem para enviá-los aos descendentes, o que geralmente custa US $ 8 adicionais. Ela estima que gastou milhares de dólares em devoluções neste momento.
“É algo que adoro fazer e fico feliz em pagar por isso”, disse Brown, acrescentando que também fez parceria com o MyHeritage, uma plataforma de genealogia, para trabalhar em alguns projetos de pesquisa.
Ela conta ainda que é capaz de rastrear os descendentes de cerca de 80% dos itens que encontra, pois normalmente opta exclusivamente por coisas que contêm alguma forma de pista, seja um nome, data ou outro marcador de identificação. Ela então usa o MyHeritage para construir uma árvore genealógica e procurar descendentes em potencial.
Recentemente, ela encontrou um antigo cartão de Dia dos Namorados escrito por uma mulher para o marido e o devolveu à neta do casal. Ela também devolveu cartas de amor da década de 1960 para a mulher para quem foram originalmente escritas – marcando a primeira vez que Brown devolveu um item ao seu proprietário original e não a um descendente. Ela agora está trabalhando para devolver um diário de bebê de 1908.
“Há um elemento de mistério nisso”, disse ao jornal britânico. “Todas as histórias possíveis que você pode imaginar, eu provavelmente já me deparei com elas. É tudo uma questão de encontrar magia na vida humana cotidiana.”
Das centenas de heranças que ela coletou até agora, “não houve uma pessoa que não quisesse um item que eu encontrei”, disse Brown. “Isso diz alguma coisa.”
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