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Em janeiro de 2022, o astrônomo e pesquisador independente Bill Gray causou celeuma ao descobrir que restos de um foguete que há anos vagam pelo espaço irão colidir com a lua, no início de março. Inicialmente, a previsão afirmou se tratar de parte do Falcon 9, nave lançada pela empresa SpaceX, de Elon Musk, em 2015, e utilizada para impulsionar o Observatório Climático do Espaço Profundo dos EUA (DSCOVR, na sigla em inglês): recentemente, porém, Gray corrigiu sua previsão, revelando que não se trata dos restos do foguete de Musk, mas sim, provavelmente de uma nave de longa marcha que fez parte da missão chinesa Chang’e 5-T1, lançada ao espaço em outubro de 2014.
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Após a correção, o astrônomo publicou uma explicação e um pedido de desculpas no site Project Pluto, explicando que novos cálculos mostraram que o objeto que irá colidir com a lua vem do equipamento chinês – o anúncio anterior causou uma série de críticas à empresa de Musk. “Pensei que eram ou restos da DSCOVR ou alguns pedaços de dispositivos associados a ela”, escreveu Gray. “Dados adicionais confirmaram que sim, o objeto WE0913A [como foram nomeados os restos da Falcon 9] passaram pela Lua dois dias após o lançamento da DSCOVR”, esclareceu, a partir de erro apontado pelo engenheiro Jon Giorgini, do Laboratório de Propulsão a Jato, (JPL), da Nasa.
Decolagem da missão chinesa Chang’e 5-T1, em outubro de 2014
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Segundo o comunicado, a expectativa, agora revista e corrigida, é de que os destroços na direção da lua sejam do foguete chinês, lançado em 23 de outubro de 2014, e atingirão o astro no próximo dia 4 de março. A missão chinesa que enviou uma cápsula para voar ao redor da Lua teve originalmente o propósito de testar a tecnologia que a agência espacial do país iria utilizar em missão seguinte, que coletou material lunar. “Eu tinha evidenciais circunstanciais sólidas para a identificação, mas nada conclusivo. Isso não é incomum: identificações de lixo espacial costumam exigir trabalho de detetive, e muitas vezes nos não conseguimos a resposta. Há uma porção de restos não identificados pelo espaço”, escreveu Gray.
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Seja qual for a origem dos destroços, a situação serve, segundo o astrônomo, para ilustrar a importância de um maior controle por parte das agências e empresas espaciais com os destroços e restos de cada missão. “Esse tipo de coisa seria consideravelmente mais fácil se houvesse algum tipo de regulação ambiental a qual as pessoas que lançam naves espaciais tivessem de se reportar”, afirmou. Segundo a NASA, esse não é o primeiro equipamento a colidir com o astro, e os efeitos do impacto sobre o solo lunar são pouco expressivos ou preocupantes: a provável formação de uma nova cratera no lado escuro do astro será observada através da Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), sonda que orbita a lua.
A expectativa é que a colisão forme uma nova cratera no solo lunar
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