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Golpe da fruta: cliente pagou R$ 1.200 por bandeja no Mercadão de São Paulo

16 • 02 • 2022 às 16:48
Atualizada em 16 • 02 • 2022 às 17:56
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Nas últimas semanas, pessoas nas redes sociais têm relatado uma espécie de golpe que está ocorrendo no Mercadão de São Paulo. As vítimas, em geral turistas, revelam que pagaram entre R$ 100 e R$ 1.200 por bandejas de frutas que, às vezes, são, inclusive, adulteradas.

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Os relatos anônimos feitos nas redes indicam o modus operandi dos comerciantes acusados de golpe. Eles dão frutas para os turistas experimentarem e depois os coagem a comprar uma quantidade ínfima das iguarias por um valor altíssimo.

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“Sou da Baixada Santista, fui conhecer o famoso sanduíche de mortadela, mas fui atraída para experimentar um abacaxi por um vendedor, uma delícia, caí no golpe. Ele falou o preço de 100 gramas e não o quilo. Quando passei o cartão, foi quase R$ 70“, disse uma das vítimas em suas redes sociais.

De acordo com a fala dos vitimados pelo golpe, os comerciantes pressionam de forma quase agressiva os consumidores e até xingam aqueles que recusam a oferta. Um turista afirma que gastou R$ 1.000 e sua sogra gastou R$ 1.200 nesse tipo de compra.

“Trata-se de oferta enganosa e abusiva a abordagem do modo como é feita e, se houver ofensas ao consumidor, pode ser até crime”, afirmou o diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez ao UOL. “O golpe está sendo monitorado pelo Procon. Se alguma das vítimas reclamar no site do Procon-SP nós iremos multar o estabelecimento”, completou.

O Mercado de São Paulo se posicionou afirmando que vai orientar os comerciantes para que esse tipo de prática não ocorra mais.

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“A concessionária realiza reuniões rotineiras com os responsáveis pelas bancas de frutas, orientando e advertindo sobre as boas práticas a serem observadas por todos, bem como, advertindo das consequências do não cumprimento do Regimento Interno, do Contrato firmado e da legislação em vigor“, disse a empresa  resposta ao UOL.

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Fotos: Creative Commons


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