Tecnologia

Lâmpada capaz de esterilizar ambientes é criada por brasileiros

11 • 02 • 2022 às 10:01
Atualizada em 11 • 02 • 2022 às 14:29
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Os cientistas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesta Filho (Unesp) podem fabricar uma lâmpada capaz de esterilizar os ambientes instantaneamente. O dispositivo, criado por pesquisadores da Unesp da Ilha Solteira, tem o poder de matar o vírus que causam a covid-19, além de outros tipos de patógenos.

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Dispositivo criado pela UNESP pode ser capaz de ajudar no combate à pandemia, aumentando segurança de ambientes e reduzindo a disseminação de vírus e bactérias

O dispositivo, chamado de Lâmpada Esterilizadora Automática, emite raios ultravioletas tipo C (UV-C) capazes de eliminar vírus e bactérias. Para a universidade, a descoberta terá utilidade para combater a pandemia de covid-19 e também futuras epidemias.

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A radiação UV-C usada pela lâmpada causa danos irreparáveis ao material genético das células. Assim, as lâmpadas ultravioleta desse tipo destroem o RNA e o DNA de animais, plantas, e vírus. Os raios UV-C também são emitidos pelo Sol, mas a camada de ozônio é o que protege a vida na terra da exposição a esse tipo de radiação.

“A reflexão foi: como nós, da universidade, podemos contribuir para as próximas pandemias? Por isso, desenvolvemos uma lâmpada de funcionamento que pode diminuir a circulação e, portanto, a disseminação de vírus e outros microrganismos. É um equipamento que não deixa rastros de contato”, explica Edvaldo Assunção, professor adjunto do Departamento de Engenharia Elétrica da Unesp em Ilha Solteira e orientador do projeto.

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Agora, a universidade pública espera que empresas comprem a patente do projeto e lâmpadas de raios ultravioletas produzidas em larga escala para conter a disseminação da pandemia e de outros tipos de patógenos para o futuro.

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Fotos:  Divulgação/UNESP


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