Linn da Quebrada é alvo de transfobia dentro e fora do ‘BBB’ e equipe aciona advogada da cantora

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O “BBB 22” já começou há mais de um mês, mas a transfobia contra Linn da Quebrada segue dentro do programa. Na festa da última quarta-feira, Lina Pereira foi tratada no masculino por Lucas e discutiu com o brother por conta disso. Do lado de fora do reality, um podcast dos Estúdios Flow (aquele de Monark) usou termos extremamente transfóbicos contra a participante.

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Lina tem sido vítima de violência no programa

Na mesma quarta-feira, Lina discutiu com a participante Eslovênia, que errou o pronome da cantora e multiartista por diversas vezes. Eslô tentou, literalmente, calar a boca da travesti, em uma cena absolutamente bizarra:

errou o pronome da linn várias vezes, romantiza transfobia, tampa a boca da linn pra ela não falar.. não tenho nem palavras pra essa eslovenia #bbb22

pic.twitter.com/HN8inCYAFx

— jessi (@haalandcrf) February 24, 2022

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Linn perdoou Eslô e foi fazer uma dupla ao lado dela na Prova do Líder do “BBB” nessa quinta-feira e a paraibana errou o pronome da cantora novamente.

PELA CENTÉSIMA vez Eslovenia chama de linna de AMIGO #Chega #Respeito #bbb22 @linndaquebrada MERECE RESPEITO pic.twitter.com/WxtiO5T9sc

— Leonardo Villa (@leoVillaRj) February 25, 2022

Equipe de Lina vai processar transfóbicos

Através de comunicado, a administração de Lina Pereira nas redes sociais afirmou que irá acionar judicialmente conteúdos de ódio racistas e transfóbicos direcionados à participante do reality show.

Lina foi vítima de transfobia dentro e fora do Big Brother Brasil 22

Um dos vídeos mais chocantes é do podcast “Tarja Preta FM”, produzido por Robert Kifer, Arthur Petry, Bianca e Kaio D’Elaqua. O programa, comandado pelos Estúdios Flow, foi um show de transfobia contra Lina. A participante Bianca Peanut foi extremamente LGBTfóbica e chegou a chamar a cantora de “troço”.

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“Eu acho que tem que parar de chamar travesti de ela. Começa a chamar de ‘troço’ que aí ninguém vai reclamar. Se alguém me chamasse de ele, eu só iria falar assim: ‘Não, eu não sou ele’”, disse Bianca, que é uma mulher cis. “Nossa, mas o ‘troço’ [referindo-se à Linn] fica bravo lá [no BBB]. Fica bravo, né?”, completou. Não iremos inserir o vídeo para dar ainda mais visibilidade ao podcast transfóbico.

Nas redes, uma grande comoção foi vista em favor de Lina:

não tô assistindo a edição, mas eu mesma, dentro da casa não sabia que a lina sofria tantos episódios de transfobia. descobri em uma conversa numa festa, quando ela desabafou. e me dói ver ela continuar se desgastando por simplesmente EXISTIR… sério, é só calar e ouvir a linn.

— MARIA (@eumaria) February 25, 2022

Eu só queria entrar nessa casa e dar um abraço na Linn! Essa dor dói em mim também… só a gente sabe. Triste demais ter que viver brigando e ensinando as pessoas a forma QUE MERECEMOS ser tratadas! Como dói gente 😔 #BBB22

— PEPITA 👄 (@PepitaOfc) February 25, 2022

gente, isso já passou dos limites a MUITO tempo! é impossível que NINGUÉM faça nada. isso já aconteceu incontáveis vezes, isso é transfobia!

eslovenia tá fazendo de propósito pra fazer a linn ficar chateada e acabar explodindo pra ela se queimar aqui fora! #BBB22 https://t.co/JV57vfV0Mm

— agatha 🧜🏾‍♀️ (@agathagouveaa) February 25, 2022

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