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De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo na Folha de São Paulo, o setor de compliance da Rede Globo recebeu denúncias de racismo durante as gravações de ‘Nos Tempos Do Imperador’, a novela das 18h da emissora que aborda o período histórico do reinado de D. Pedro II, quando a escravidão assolava a vida da população negra brasileira.
Para quem não sabe, compliance é um departamento comum em grandes empresas. O compliance existe para manter a ordem e analisar possíveis quebras de regas, como a denúncia de racismo feita pelos atores negros da novela da Globo que termina nesta sexta-feira (4).
Novela é acusada de romantizar período da escravidão no Brasil
A denúcia de racismo foi aberta por atores negros que trabalharam na gravação da novela, escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, ambos brancos.
De acordo com os denunciantes, que não foram revelados, atores negros receberam um tratamento diferente no ambiente de trabalho em comparação com os brancos.
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A Globo se pronunciou dizendo que não vai se comentar a denúncia porque está averiguando o caso internamente. A empresa também disse que irá apurar os incidentes de acordo com o código de ética da empresa. “Temos também uma ouvidoria para receber quaisquer relatos de violação ao código. Todos são apurados criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento, e as medidas necessárias são adotadas, com garantia de absoluto sigilo aos denunciantes e colaboradores sobre as apurações”.
Esse não e o primeiro caso de controvérsia envolvendo questões raciais na novela “Nos Tempos Do Imperador”. Desde o anúncio do lançamento da trama, muitos questionamentos surgiram nas redes sociais a respeito da abordagem da Globo sobre um período historicamente complexo e permeado pelo racismo no país.
No início da novela, que insistiu em tratar da escravidão comandada pela família real portuguesa a partir de um olhar branco e romântico, uma personagem branca se relacionava com um homem negro. Ela não foi bem recebida em uma comunidade negra chamada de ‘Pequena África’ e se queixou de um suposto caso de racismo reverso durante o período em que, pasmem, negros eram escravizados no nosso país.
Novela sobre período imperial comete graves equívocos sobre questão raciais no século XIX
O ativista AD Junior questionou a decisão da novela e classificou a trama como desinformativa sobre o período da escravidão.
“Aplicar o conceito de racismo reverso numa fala é muito perigoso, e essa cena vai morar na cabeça de milhares de pessoas. Um desserviço total”, escreveu ele. “São cenas como essa que viram verdades para pessoas desinformadas sobre o período da escravidão”, acrescentou.
“Um homem preto sentado num banco de uma praça com uma mulher branca seria um ET que está visitando a sua namorada em Marte. Primeiro, porque pessoas negras não podiam ‘vadiar’ ou seja, andar sem destino e sentar no banco da praça!”, completou AD Junior.
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A autora da novela, Thereza Falcão, justificou o grave erro histórico do folhetim por conta da falta de consultoria da novela. “Na época não contávamos com uma assessoria especializada, o que só aconteceu no ano passado, com a entrada do [pesquisador de cultura afro-brasileira] Nei Lopes. Hoje assisto a muitas cenas com uma sensação muito longínqua. Mais uma vez pedimos desculpas por cometer um erro grosseiro como esse”, disse Thereza Falcão.
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