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Em conversa na noite passada na casa do BBB 22, o surfista Pedro Scooby revelou aos risos que agrediu seu filho. Ao lado de Jade Picon e Douglas Silva, ele relatou que seu filho Dom, de 9 anos, levou um tapa no rosto e que, desde então, o menino se tornou “mais obediente”.
Pedro Scooby confessou violência contra seus filhos com sorriso no rosto
A fala do surfista, pai de três crianças, reforça a ideia de que a violência e o terror contra as crianças é de alguma forma válido ou educativa. Entretanto, a prática é criminosa e faz mal para o desenvolvimento cognitivo dos pequenos.
– Criança morre após ser obrigada a pular em cama elástica por horas debaixo de sol
“Cara, teve uma vez que um amiguinho do Dom foi lá em casa passar o dia, aí o moleque foi com a mãe. A mãe estava ali, brincando e tal, e o moleque toda hora respondia a mãe. A parada já estava me deixando irritado”, disse Pedro.
“O Dom, depois de um convívio de um dia inteiro com o moleque, fui falar uma parada e ele me respondeu. Ele estava aqui assim [ao lado], minha mão só fez assim, na cara dele. Irmão, o beiço já ficou igual do Patolino [risos]. Nunca mais ele me respondeu na vida”, afirmou.
Confira o vídeo de Pedro Scooby:
O mais louco é ver gente normalizando violência contra criança e adolescente. Se Pedro Scooby dissesse a mesma coisa, mas dizendo que o tapa havia sido na sua mulher, todo mundo ia normalizar a violência? Então porque normalizar com criança? #BBB22pic.twitter.com/VUY92N6kCR
— William De Lucca (@delucca) February 4, 2022
Depois, Scooby reforça sua posição, mesmo dizendo se sentir mal por ter agredido a criança. “Dor no coração porque bati nele, mas foi reação na hora. […] Eu entendo que assim, quanto mais eu doutrinar ele para ele não fazer merda, menos ele vai sofrer no mundo. Eu realmente nunca vou quebrar nada dele, espancar, mas tem que tomar um susto para ter o respeito”, disse.
Se o Pedro Scooby faz com QUALQUER participante o que ele disse fazer com o filho, bater de deixar a boca inchada “igual um patolino”, ele não só sai expulso do programa, como provavelmente sai preso.
Porque é aceitável ele falar que faz isso com uma criança e nada acontece?
— bia 🧜♀️ 🎲 (@pedagobiia) February 4, 2022
Vocês viram que scooby disse que deu um tapão na boca do filho de 9 anos? Um homem desse tamanho bateu na cara da criança que inchou até os lábios? Falou se gabando de educador, esse pai ausente? Aí que nojo. Gente isso é agressão infantil que absurdo, errado demais
— MALFEITONA #ROQUEIRA NO PAREDÃO 04/02 🦇 (@malfeitona) February 3, 2022
grupo social que você pode agredir e humilhar que as pessoas continuam normalizando. é uma pessoa que tem paciência com tudo, né? mas acha normal dar na cara do próprio filho.
— aimee | DO WE HAVE A PROBLEM (@aimeewaughan) February 1, 2022
Crianças são vulneráveis e não tem como se defender. Entre os 0 e 14 anos, a nossa psiqué está se formando e a violência oriunda dos pais pode ser um duro trauma que causa pânico e medo. Um “tapão” ou um “cintada” é, certas vezes, a chave para um filho escondeu seus sentimentos e suas dores de seus pais e se distanciar deles. E toda a agressão contra crianças foi criminalizada pela ‘Lei da Palmada’, sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff em 2014.
“A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los”, diz o texto da legislação.
A prática é renegada de forma unânime por psicólogos, médicos e pedagogos: “A melhor forma de educar é o diálogo. Mesmo assim, muitos defendem uma hierarquia e sem conversa efetiva. A criança deve obedecer sem questionar, como se fosse algo a ser domesticado. Ninguém precisa sentir dor para aprender e podemos apresentar às crianças um mundo de violência ou um mundo de acolhimento”, afirmou Luci Pfiffeir, médica da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Com a pandemia, o índice de violência desse tipo acabou aumentando drasticamente. Além disso, 81% dos casos de violência contra criança no Brasil ocorrem dentro de casa.
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