Sustentabilidade

Píton rara de R$ 15 mil é apreendida em casa no RJ; criação de cobra é proibida no Brasil

16 • 02 • 2022 às 14:37
Atualizada em 16 • 02 • 2022 às 15:13
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Em uma operação na cidade de Nilópolis, no Rio de Janeiro, agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro apreenderam uma cobra píton, com preço estimado em R$ 15 mil, em uma propriedade particular. O caso ocorreu na última segunda-feira (14).

Cobra píton

Cobra píton foi apreendida por policiais em cidade da baixada fluminense

Os policiais do Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), da Polícia Cilvil, prenderam o homem que tinha a cobra em casa de forma preventiva. Ele pagou fiança e agora responderá pelo crime ambiental em liberdade até o seu julgamento ocorrer. O nome do criminoso não foi identificado.

A espécie de serpente que o homem tinha em casa é conhecida como píton birmanesa albina, também chamada de píton amarela.

– Cobra píton de 3 metros é encontrada escondida em prateleria de supermercado

Esse réptil não é encontrado de forma natural no Brasil. Ele provavelmente foi contrabandeado do continente africano ou asiático para o nosso país.

A píton é considerada pelo Ibama como um animal silvestre exótico e, portanto, tê-lo em casa se configura como crime contra o meio ambiente. No Brasil, uma cobra filhote desse tipo pode ser comercializada por cerca de R$ 3.000. Já um animal adulto, como o capturado pelos policiais, chega a custar R$ 15.000.

As pítons são conhecidas por seu tamanho e peso inigualáveis. Essas víboras podem chegar a 10 metros de comprimento e pesar até 80 quilos.

A apreensão relembra o caso do traficante Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, que foi preso em julho de 2020 depois de ter sido picado por uma naja em seu apartamento no Distrito Federal. O jovem vendia filhotes de cobras raras e está sendo processado atualmente por associação criminosa, venda e criação de animais sem licença, maus-tratos contra animais e exercício ilegal da medicina veterinária.

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