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Na madrugada do dia 23 para o dia 24, a Rússia iniciou uma guerra contra a Ucrânia devido a possível entrada do país na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
No meio desse conflito está Volodymyr Zelenski, presidente ucraniano. Essa figura curiosa é um dos pivôs do que pode se tornar uma guerra e a história de sua ascensão ao poder pode explicar um pouco da situação no leste europeu.
Volodymyr Zelenski se tornou presidente como piada e segue no poder em momento mais grave da história ucraniana
Volodymyr Zelenski é o atual presidente ucraniano. Eleito em 2019, o membro do partido “Servo do Povo” foi parar no posto de chefe do executivo da Ucrânia de forma quase acidental e é o produto mais bizarro de uma crise política que se arrasta no país desde 2013.
Zelenski é um comediante que ganhou notoriedade após estrelar uma série em que ele era um professor revoltado e anônimo que, por acidente, se torna presidente da Ucrânia. Sua campanha à presidência de 2019 era considerada uma brincadeira, uma piada. Mas a desconfiança da população sobre os rumos da política ucraniana era tão grande que ele ascendeu de forma meteórica ao poder, na esteira de Donald Trump, nos EUA, e Bolsonaro, no Brasil.
Esse era o tipo de humor de Zelensky:
Muita gente não sabe dessa bizarrice ucraniana: Volodimir Zelensky.
O atual presidente é um comediante que se candidatou em 2019 quase como uma piada. Com discursos contra a corrupção, apoiou os movimentos de 2013 e representou a Nova Política.
Olha esse vídeo dele de 2015: pic.twitter.com/xsP6azUPmO
— Prof. Vítor Soares (@ProfVitorSoares) February 24, 2022
Para explicar, entretanto, como Zelensky se tornou ser presidente da Ucrânia, precisamos voltar alguns anos na história ucraniana.
O país se tornou independente pela primeira vez em sua história com o fim da União Soviética, em 1990. Após a dissolução do governo socialista, a Ucrânia se manteve sob influência russa e muitos dos políticos que se mantiveram no poder tinham ligações com o governo russo. O principal nome desse grupo político era o de Vyktor Yanukovich, então primeiro-ministro ucraniano.
Yanukovich foi derrubado em 2004 pela chamada Revolução Laranja, que colocou Viktor Yushchenko no poder. Yushchenko era apoiado pelos Estados Unidos e se manteve no posto até as eleições de 2010, quando foi derrotado por seu algoz, Yanukovich, em uma Ucrânia já extremamente polarizada.
Euromaidan incentivou polarização e anti-política no país europeu
Em 2013, Yanukovich, pró-Putin, foi alvo de uma série de protestos apoiados pelos EUA. Os eventos foram liderados por grupos de extrema-direita e liberais pró-União Europeia no que foi chamado de Euromaidan e tinham como pauta o fim da corrupção, como os protestos que ocorreram no Brasil naquele mesmo ano.
Yanukovich renunciou e foi eleito Petro Poroshenko, empresário liberal extremamente ligado aos Estados Unidos e União Europeia. Seu governo não foi eficaz em unificar a Ucrânia e acabar com a crise política e, em 2019, a piada de Zelensky venceu Poroshenko no segundo turno.
Zelensky fez comunicado à população ucraniana e russa pedindo por paz na região
Agora, a piada de Zelensky parece ter custado caro aos ucranianos. O presidente sinalizou uma aproximação maior ao Ocidente, sobretudo com flertes com a Otan, o que levou à invasão do país pela Rússia. Conflitos estão sendo registrados em todas as regiões da Ucrânia e na capital Kiev.
De acordo com fontes austríacas, Zelensky confessou ao chanceler austríaco Karl Nehammer que “não sabe por quanto tempo a Ucrânia irá existir”.
Confira vídeos mostrando os ataques russos à Kiev:
Helicópteros russos disparando sobre aeroporto de Gostomel em Kiev, possivelmente para neutralizar MANPADS (mísseis terra-ar operados individualmente) . Via @KyleJGlen
pic.twitter.com/bgVvZgFrj7— Lúcia Guimarães (@luciaguimaraes) February 24, 2022
Video que uma amiga minha ucraniana acabou de me mandar da janela da casa dela AGORA. Helicopteros russos atacando: pic.twitter.com/avd6WGLdSn
— Michel Coeli (@michelcoeli) February 24, 2022
Leia mais: Emergência climática trará tensões globais, aponta relatório do serviço de inteligência dos EUA
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