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Yago Corrêa de Souza, de 21 anos, estava comprando pão em uma padaria na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, no último domingo (6). Enquanto ele voltava do estabelecimento onde comprava pães, a polícia fez uma operação e o prendeu por estar se escondendo dos PMs.
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Jovem estava comprando pão, mas por ser negro e morar na favela, foi preso por tráfico de drogas
O jovem ficou dois dias detido por associação ao tráfico, mesmo que tenha ficado evidente que ele não tinha nenhuma conexão com o tráfico e, literalmente, só estivesse comprando pão. Em depoimento, os policiais que o prenderam afirmaram que ele estava “na hora errada, no lugar errado”.
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Vivaldo Lúcio, que representa Yago no caso, qualificou que a prisão do jovem é um clássico episódio de racismo .”O que aconteceu é o que todos sabemos: racismo estrutural. Estereotipo do bandido brasileiro: negro, jovem e de favela. Teve incursão na favela, todo mundo correu, incluindo ele, com saco de pão na mão, a polícia entrou na farmácia, olhou quem tava ali e levou ele pra delegacia e prendeu. Na verdade, ele não sabe nem porque foi preso”, disse o advogado ao G1.
Confira um vídeo de Yago comprando pão antes de ser detido:
Yago saiu pra comprar pão, foi preso por tráfico de drogas, ele não é traficante, mas é preto, como tantos presos inocentes que a gente vê por aí… Só correu pra se proteger. #Encontro
Reprodução TV Globo
RACISMO É CRIME pic.twitter.com/jEtTN6q4HT— Vera Regina 🌹🇧🇷 (@vera_regina14) February 9, 2022
Uma decisão judicial ordenou que o jovem – que, reiteramos, não fez nada – está proibido de sair da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com o documento, ele também terá de comparecer mensalmente à Justiça. Ambas as medidas cautelares foram criticadas.
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“Tratou-se de um erro, mesmo assim foram fixadas essas medidas que ele vai ter que cumprir. Ainda vai ter esse transtorno na vida dele, de ter que cumprir essas medidas até que a opinião do Ministério Público seja formada e esperamos que venha a ser um arquivamento desse inquérito”, disse Isabel de Oliveira Spreger, subcoordenadora de defesa criminal da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, ao G1.
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