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A bactéria mais resistente do mundo tem seu lugar no Guinness Book, o livro dos recordes. Chamada Deinococcus radiodurans ela não é nada menos que a representante perfeita do gênero e totalmente merecedora desse título.
Cientistas descobriram a bactéria vermelha e esférica há cerca de 70 anos, quando examinaram uma lata de carne moída que havia estragado, apesar de ter sido esterilizada por exposição a doses de radiação.
Mais tarde, a pesquisa mostraria que essa humilde bactéria poderia suportar 10 mil vezes a quantidade de radiação que normalmente mataria um ser humano, graças a sua capacidade milagrosa de reparar inúmeras quebras de DNA em questão de horas.
Michael Daly, da Montana State University-Bozeman, afirmou ao Science Daily que, nos testes, o DNA da bactéria foi danificado em 1,7 milhão de rads e ficou todo picado. Mas mesmo existindo entre 1.000 e 2.000 fragmentos de DNA por célula, todos são regenerados em cerca de 24 horas.
Mas a radiação não é a única coisa que nem faz cócegas na Deinococcus radiodurans. Ao longo dos anos, os cientistas descobriram que ela pode sobreviver em condições extremas de seca por longos períodos de tempo, mesmo com a completa falta de nutrientes, temperaturas extremas e até mesmo ao vácuo do espaço sideral!
Em agosto de 2020, estudos realizados na Estação Espacial Internacional descobriram que a Deinococcus radiodurans poderia sobreviver no espaço sideral por pelo menos três anos. Muitos acreditam que essa descoberta apóia a teoria da panspermia, a hipótese de que existe vida em todo o Universo, distribuída de várias maneiras.
“Podemos ser a geração a entender as origens da vida”, disse Anne Kinney, diretora do Programa de Pesquisa Astronômica de Origens e Sistemas Planetários da Nasa. “Tudo se resume a: ‘Somos o centro do universo ou não'”.
A notável capacidade da Deinococcus radiodurans de resistir a ambientes extremos e depois se reparar tem sido bastante estudada por biólogos e cientistas, na esperança de adaptar esse mecanismo aos humanos, nos ajudando a resistir melhor à exposição à radiação e também a lidar com resíduos tóxicos.
Até agora, os cientistas não conseguiram determinar qual pode ser o habitat natural da bactéria, pois foi observado em ambientes tão diversos quanto esterco de elefante e granito nos vales secos da Antártida.
Décadas após sua descoberta, a Deinococcus radiodurans ainda detém o recorde do Guinness para “a bactéria mais resistente do mundo” e é considerada por muitos como o organismo mais resistente já descoberto. Seus muitos apelidos incluem “Super Bug” (Super percevejo, super verme) e “Conan the Bacterium” (Conan, a Bactéria).
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