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Em uma live no Instagram, a apresentadora Angélica revelou ter sido vítima de violência sexual durante sua adolescência.
A global contou que o crime ocorreu na França quando ela estava promovendo a canção “Vou de Táxi”, um dos maiores sucessos de sua carreira. A conversa foi feita com a advogada Luciana Temer, que também revelou ter sido vítima de violência sexual.
Angélica revelou ter sido vítima de abuso sexual durante sua adolescência
“Eu devia ter uns 15, 16 anos. Estava em Paris, fazendo foto. Vieram aqueles meninos todos e quando o fotógrafo falou que era uma brasileira, eles foram chegando perto e se esfregando em mim”, detalhou Angélica. “Até hoje me pergunto o motivo de ter ficado tanto tempo em silêncio, minimizando uma dor terrível. Hoje, com meu amadurecimento, consegui ter voz e forças para relatar sobre o ocorrido”, disse a apresentadora no Instagram.
Luciana Temer, que é filha do ex-presidente da república Michel Temer, é a comandante do Instituto Liberta, que busca combater crimes sexuais durante o período da infância. A advogada também relatou ter sido vítima de estupro. “A violência sexual está permeando a nossa sociedade. Esse é o único crime em que a vítima se constrange em ter sofrido, o que é um absurdo”, disse.
Confira um vídeo de Angélica sobre o tema:
Esposa de Luciano Huck, Angélica surpreendeu ao revelar que sofreu um abuso sexual quando tinha 15 anos de idade. Pela primeira a ex-apresentadora infantil, comentou o assunto e ainda incentivou vítimas a não se calarem diante das mesmas situações. pic.twitter.com/eUEuhRa5xD
— Wanderley Gomes de Oliveira (@wgolyver2100) March 29, 2022
Denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes aumentaram no ano passado
A violência sexual contra crianças e adolescentes é um grave problema no Brasil e durante a pandemia o número de casos aumentou. De acordo com dados de conselhos tutelares ao redor do país, as denúncias de violência de qualquer tipo contra crianças e adolescentes se intensificaram entre 2020 e 2021 – período em que muita gente teve que se isolar dentro de casa para se proteger do vírus.
Especialistas apontam o ambiente escolar como espaço onde as a maior parte das denúncias são recebidas. Com a pandemia e o início do ensino à distância longe da escola, muitos casos de abuso não puderam ser percebidos. A explosão de denúncias pode ser um efeito dessa subnotificação.
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“Antes, as escolas percebiam que algo não ia bem com a criança e já acionavam o Conselho Tutelar. Quando as escolas e creches foram fechadas, o perfil mudou, e as queixas passaram a ser feitas por vizinhos ou pessoas da família, mas, até que o denunciante percebesse o que estava ocorrendo, muitas vezes, o abuso havia sido cometido rotineiramente“, explica o conselheiro tutelar Gledson Deziatto, militante dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
A violência contra crianças e adolescentes é, infelizmente, algo muito comum no Brasil. De acordo com dados de 2020 do Ministério dos Direitos Humanos, 9 mil casos de abuso sexual contra menores de idade foram denunciados ao Disque Direitos Humanos. Segundo o IBGE, um em cada sete adolescentes já foi vítima desse tipo de crime no país.
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Os dados atualizados do IBGE mostram que 20,1% das mulheres adolescentes foram vítimas desse tipo de violência. E 9% dos meninos também já passaram por experiências de violência desse tipo.
Infância em risco: violência sexual contra crianças e adolescentes é trauma recorrente na sociedade brasileira
Os dados do Disque Direitos Humanos apontam que o criminoso é do sexo masculino em 87% dos registros e está na faixa etária entre 25 e 40 anos, em 62% dos casos. A maior parte das vítimas são mulheres adolescentes, mas jovens adolescentes e crianças de ambas as identidades de gênero também fazem parte deste triste dado. O que há em comum é o abusador: um homem de maior idade. Muitos dos casos estão dentro da própria família, com episódios envolvendo avôs, tios, primos e pais da criança.
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