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O relatório “Women, Peace and Security Index” (WPS Index), desenvolvido pelo Instituto para Mulheres da Universidade de Georgetown, foi divulgado no último dia 8 de março. O documento, que estuda quais são as condições de vida das mulheres ao redor do planeta, rankeia quais são os melhores países para as mulheres no mundo. O Brasil ficou em 80º na lista, um pouco acima da média mundial em equidade de gênero.
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O estudo compara condições de trabalho – como igualdade salarial -, com inclusão na política e na sociedade como um todo, além de levar em consideração proteção contra violência, acesso à justiça e segurança, em index que ao todo soma 11 índices.
O índice é bianual e, em comparação com o biênio 2019-2020, as condições de vida das mulheres pioraram ao redor de todo o planeta e a desigualdade entre os países aumentou drasticamente. Os piores países para ser mulher no mundo são, de acordo com o WPS Index, o Afeganistão, a Síria e o Iêmen. Todos estas nações estão em um processo de guerra civil contínua há pelo menos uma década.
“As tendências do Índice WPS mostram que o avanço global do status das mulheres diminuiu e as disparidades aumentaram entre os países”, diz o documento.
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Entretanto, os dados apontam que a pandemia – e seus impactos econômicos e sociais – tornaram a vida das mulheres mais difícil.
“A pandemia catalisou diversas crises e os desafios para as mulheres pioraram em diversos campos; além do aumento da desigualdade de renda e da intensificação do trabalho de cuidado não remunerado, o confinamento também intensificou casos de violência doméstica ao redor do mundo”, explica o relatório.
O Brasil ficou mal colocado no ranking, figurando na 80ª posição de 170. O país ainda sofre com desigualdade salarial, violência doméstica em índices altíssimos e ínfima participação de mulheres dentro da política institucional.
Nosso parlamento é o mais desigual na questão de gênero em comparação com todos os outros países da América Latina e do Caribe, mostrando que, em 2022, essa situação precisa mudar.
Além disso, toda a nossa região possui um baixo índice de segurança comunitário, com dois terços das mulheres se sentindo ameaçadas ao andar à noite no seu próprio bairro. A nível de comparação, na Noruega, 90% das mulheres se sente segura nesse tipo de situação.
Uma pesquisa do Datafolha mostrou que 25% das mulheres brasileiras sofreram alguma violência de gênero durante o ano de 2020. De acordo com o estudo, 17 milhões de adultas foram vítimas de agressões físicas, verbais, sexuais e psicológicas no ano retrasado.
O Brasil pontuou 0.734 no índice, um pouco acima da média global de 0.721, mostrando que ainda há muito o que ser feito no país nos próximos anos. E um bom exemplo é olhar para os países que foram bem no WPS Index.
Os países onde a desigualdade de gênero se mostrou menos violenta foram os nórdicos. Islândia, Noruega, Finlândia e Dinamarca são os quatro primeiros colocados no ranking. Veja a lista completa:
De acordo com a pesquisa, esses países pontuam bem porque possuem políticas públicas que garantem segurança para mulheres e porque combatem a desigualdade através da legislação, além de possuírem forte participação política feminina em suas casas parlamentares.
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“As grandes conquistas nas frentes de inclusão e justiça podem ser atribuídas, pelo menos em parte, a políticas públicas que promovem um modelo de dupla renda. Nos países nórdicos, as diferenças de gênero na participação da força de trabalho são pequenas. Também garantem a licença parental para mães e pais”, explica a pesquisa.
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