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Quantas vezes por semana você pede comida por delivery? E cozinhar é um hábito na sua vida? Um estudo feito na Austrália mostra que aprender a cozinhar melhora significativamente a saúde mental e o bem-estar.
A pesquisa acompanha o aumento da obesidade e dos distúrbios de saúde mental, relacionando os dois fatores à mudanças do comportamento alimentar. O fato está associado ainda ao costume de deixar de cozinhar em casa, para se alimentar com refeições prontas, pobres em nutrientes e muito calóricas.
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“A alfabetização alimentar influencia fortemente as escolhas nutricionais. As intervenções culinárias baseadas na comunidade visam as barreiras à alimentação saudável e facilitam o desenvolvimento de habilidades de alfabetização alimentar, aumentando potencialmente a preparação de refeições caseiras e influenciando positivamente a saúde”, afirma o texto do estudo.
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Para chegar aos resultados, os pesquisadores avaliaram um grupo de 657 adultos australianos saudáveis e explorou a eficácia de um programa de culinária de 7 semanas para melhorar a confiança na cozinha, seja isso transferido para o comportamento em torno da comida e/ou afetando a saúde mental.
Ele sugere que simplesmente voltando a investir em refeições caseiras, a sociedade poderia melhorar muito a condição geral de saúde de seus cidadãos.
A história do declínio da saúde física e mental no mundo ocidental é bem conhecida. A ênfase no trabalho e no estudo leva ao consumo de alimentos menos nutritivos. A prova disso é que 67% de todos os australianos estão acima do peso ou obesos, como revela o artigo, um número que é quase aplicável à população americana.
A intervenção envolveu a participação em sessões semanais de culinária, ministradas por um profissional de nutrição. A sessão de culinária prática de 90 minutos usou uma nova receita a cada semana para promover o aprendizado de habilidades e conhecimentos sobre alimentos nutritivo.
Além disso, os participantes aprenderam habilidades de manuseio de facas e receberam dicas sobre opções saudáveis para aumentar o sabor e criar pratos usando alimentos frescos para substituir ingredientes pré-preparados. O planejamento do orçamento alimentar, a economia da cozinha e a redução do desperdício de alimentos também foram abordados.
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O estudo detalha que muitos pesquisadores imaginaram que a alfabetização alimentar está ligada ao ensino superior, renda mais alta e local onde as pessoas moram, ou seja, mostra que apenas brancos ricos entendem por que cozinhar com vegetais é vantajoso do ponto de vista da saúde.
Nessa grande e diversificada amostra populacional, composta por muitos níveis de educação e renda, nenhum fator socioeconômico impulsionou o desejo de aprender – ou os benefícios de participar – de uma aula de culinária caseira.
Seis meses após as aulas, os participantes, 32% dos quais tinham pontuações de saúde geral, saúde mental e vitalidade subjetiva abaixo da média nacional, relataram melhorias significativas.
Uma limitação do estudo, observam os autores, pode ser que, como a aula foi uma atividade em grupo, foi simplesmente o resultado de fazer algo construtivo em conjunto com outras pessoas que resultou nos benefícios.
No entanto, como as melhorias no bem-estar mental e físico foram observadas meses após o término das aulas, pode-se supor que isso se deva mais à implantação do conhecimento adquirido na cozinha nas semanas seguintes – e talvez até unindo o valor nutricional a passar mais tempo com família e amigos cozinhando juntos.
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