Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Nos filmes, séries e livros, é comum que a morte se anuncie a um personagem acompanhada de um imenso flashback, exibindo diante dos olhos os “melhores momentos” da vida de quem vai. Um novo estudo, realizado por diversos cientistas de instituições de todo o mundo, sugere que esse artifício recorrente da ficção pode de fato acontecer na vida real, na hora da morte: publicada no periódico científico Frontiers in Aging Neuroscience no último dia 22 de fevereiro, a pesquisa analisou as atividades cerebrais dos últimos 15 minutos de vida de um paciente, com foco especial nos 30 segundos anteriores à morte, e os 30 segundos após o coração parar de bater, e reconheceu, nas atividades cerebrais derradeiras, padrões que indicam o possível acesso a memórias.
O estudo reconheceu a recuperação de memórias nas ondas cerebrais derradeiras do paciente
-Nova pesquisa responde: o que acontece com o cérebro no exato instante em que morremos?
Surpreendentemente, a pioneiro pesquisa só pode analisar as atividades cerebrais dos últimos momentos de vida do paciente por obra do acaso: o trabalho inicialmente buscava avaliar um caso de epilepsia em um senhor de 87 anos, mas o homem subitamente veio a falecer em meio ao procedimento do estudo, que pôde assim compilar dados inéditos sobre o comportamento do cérebro no momento da morte. A surpresa foi total quando os resultados mostraram que, nos últimos instantes da vida, lembranças são resgatadas, em padrões de ondas rítmicas semelhantes aos apresentados durante o sono ou estados meditativos.
O padrão das ondas cerebrais sugere que o paciente pode ter vivido o flashback antes de falecer
-‘Não quero morrer!”: O suspiro final de 49 personalidades mundiais
“Pouco antes e depois que o coração parou de funcionar, vimos mudanças em uma faixa específica de oscilações neurais, as chamadas oscilações gama, mas também em outras como oscilações delta, teta, alfa e beta”, afirmou o neurocirurgião Ajmal Zemmar, da Universidade de Louisville, EUA, em comunicado. De acordo com o médico, as ondas cerebrais do tipo gama se referem a atividades altamente cognitivas, como sonhos, meditação, concentração, mas também processamento de informações e recuperação de memórias. A conclusão sugere, portanto, que o cérebro pode reproduzir lembranças no momento da morte, acessando momentos importantes como retratado em filmes e séries.
O padrão das ondas cerebrais das memórias é similar ao dos sonhos e de estados meditativos
-Pesquisadores conseguem restaurar consciência de homem após 15 anos em estado vegetativo
“Algo que podemos aprender com esta pesquisa é: embora nossos entes queridos tenham os olhos fechados e estejam prontos para nos deixar descansar, seus cérebros podem estar revivendo alguns dos melhores momentos que vivenciaram em suas vidas”, afirmou Zemmar, que prevê importantes descobertas, através da realização de novos estudos semelhantes. A sugestão de que o cérebro pode entrar em flashback ao fim da vida, porém, é inconclusiva, tanto por se tratar da primeira vez que o processo foi registrado, quanto pela análise ter se dado sobre um cérebro que havia sofrido lesão, convulsões e inchaços.
O cérebro analisado apresentava “ferimentos” decorrentes da epilepsia
Publicidade
Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a astrofísica Rita de Cássia dos Anjos recebeu o Prêmio...
Um inseto que há 50 milhões de anos viveu e voou sobre a região onde hoje é o estado do Colorado, nos EUA, foi...
Como é transmitido um vírus? A Organização Mundial de Saúde (OMS) já tem uma teoria sobre o surgimento e a...
Feito fosse o cenário de um sonho desperto ou a encarnação real de algo visto somente na melhor literatura...
Se a relação entre irmãs costuma naturalmente ser de forte conexão e afeto, o caso das australianas Amber e Taylor...
Duas irmãs foram diagnosticadas com a Doença de Haff ou "doença da urina preta" em Recife, Pernambuco. Ambas foram...
Um estudo confirmou que as vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna oferecem proteção às gravidas e lactantes contra a...
A prefeitura de Campinas (SP) divulgou, no início do mês, o uso de máscaras de mergulho adaptadas como equipamento...
Por centenas de anos a rotina migratória de pássaros fez com que os humanos se perguntassem como os animais faziam...