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A grande atriz Eva Todor (1919 – 2017) é considerada uma das maiores da dramaturgia brasileira. Ela se mudou com a família para o Brasil ainda criança, então sua nacionalidade húngara passou despercebida por muitos de nós durante toda sua vida. Com importantes papeis no cinema, como em “Meu Nome Não é Johnny”, e na televisão, como em “O Cravo e a Rosa“, ela se tornou um ícone da atuação.
Sem filhos e já viúva, Eva chamou a atenção até mesmo quando nos deixou, em dezembro de 2017, colocando seus funcionários como herdeiros de sua fortuna. Foi uma forma de agradecer por terem ficado até o final ao seu lado.
Mas voltando à sua biografia, reunimos uma série de curiosidades sobre a vida e carreira de Eva Todos. Vamos a elas!
Eva tinha foi matriculada pelos seus pais na Ópera Real da Hungria com apenas 4 anos de idade. Lá ela aprendeu a dançar balé clássico, estilo que manteve quando chegou ao Brasil. Com 9 anos, essa diva das artes cênicas já foi convidada a fazer uma apresentação solo no palco do Teatro Municipal de São Paulo, acompanhada apenas de um pianista.
Depois deste espetáculo, Eva foi contratada por Francisco Serrador para dançar em sessões de cinema, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Quando seus pais finalmente se estabelecem no Rio, continua fazendo aulas de balé com Maria Olenewa. Ali, ela se torna colega de Bibi Ferreira. Imagine essa duplinha?
Eva se casou com Luis Iglesias, de 22 anos, quando tinha apenas 14 anos, o que não era incomum na época. Depois que Eva foi recusada para entrar na companhia de Dulcina de Morais por conta de seu sotaque estrangeiro, entra para o Teatro Recreio, onde Luis era diretor. Logo se casam e ela passa a desenvolver ainda mais seu talento como atriz. Luiz acabou montando uma companhia de comédia só para ela, chamada Eva e seus Artistas, que durou mais de 20 anos. Luiz morre em 1958 e, em 1964, Eva se casa com Paulo Nolding, com quem ficou até 1989, quando se tornou novamente viúva.
O sobrenome verdadeiro de Eva era Fodor, como no português poderia soar como um palavrão, a atriz optou pelo nome Todor, que seria também mais sonoro.
Um dos papeis favoritos de Eva e do público foi a irritada e engraçadíssima Josefa. Na trama de Walcyr Carrasco, ela interpretava a mãe de Heitor (Rodrigo Faro) e Dinorá (Maria Padilha) e sogra de Cornélio (Ney Latorraca) – melhor dupla em novelas!
A estrela participou de outras grandes produções globais como a Mis Jane em América Dália em Salve Jorge. Desde 1977, Eva esteve em 18 novelas, 4 minisséries e 4 seriados da Globo.
O longa que conta a trajetória de João Guilherme Estrella apresenta Eva como uma improvável e, claro, divertidíssima traficante setentona. Eva Todor interpreta dona Marly, uma velhinha que, independente da sua nada ortodoxa fonte de renda, ainda lembra e age como uma familiar preocupada com os mais jovens. Impagável!
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