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Assim que Gabriel Boric venceu as eleições para a presidência do Chile, se iniciaram as especulações a respeito de qual seria a posição de Irina Karamanos, namorada do jovem presidente há 3 anos, diante do “cargo” de primeira-dama que naturalmente seria seu como companheira do novo chefe de estado chileno: cientista social reconhecida como militante e liderança feminista, desde a campanha que a jovem declarou que era preciso repensar e atualizar a função de tal título. “É preciso criar uma cara diferente a essa função, despersonalizá-la, e isto vai representar também uma mudança na relação com o poder e a forma com que vemos a relação entre o poder e as mulheres fazem política, afirmou.
A cientista social Irina Karamanos, de 32 anos, atual primeira-dama do Chile
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Segundo afirmou à imprensa chilena, a decisão de aceitar a posição só foi tomada em nome da missão de “reformular” o tradicional papel da primeira-dama no país. Pessoas ligadas ao partido Convergência Social, de Boric e do qual Karamanos também é membro e delegada metropolitana, confirmaram que a atuação política da jovem militante é vista de forma autônoma e valorizada por sua experiência como dirigente e ativista feminista, e não por seu relacionamento. Assim, é esperado que sua participação como primeira-dama seja relevante ao longo da administração – durante a campanha, o casal chegou a cogitar a hipótese de Karamanos simplesmente não aceitar a função.
Irina e Boric: o casal namora desde 2019, e se conheceram na militância dentro do partido
Irina se destaca dentro do Convergência Social por sua militância e atuação feminista
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“É uma posição que merece ser repensada porque estamos em tempos diferentes, muita coisa mudou e temos que repensar o poder e as relações que dela emergem”, ela disse, em um programa de TV. O próprio Boric se posicionou de forma ainda mais contundente sobre o tema durante a campanha, sugerindo que poderia suprimir a figura da primeira-dama. “Temos que criar uma instância que seja transparente, com base no mérito e carreiras de serviço público, e não de laços de sangue ou afinidade com o presidente”, disse. Essa não seria a primeira vez que alguém abriria mão da função: em 2018, Beatriz Gutiérrez Müller não assumiu a posição quando seu marido, Andrés Manuel López Obrador, tornou-se presidente do México.
Apesar de discreta, o trabalho da cientista social foi fundamental durante a campanha de Boric
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Aos 32 anos, Irina Sabine Karamanos Adrián tem formação em Ciências Políticas, Educação e Antropologia pela Universidad de Heidelberg, na Alemanha, e também de Diversidade Linguística pela Universidade Autônoma de Barcelona – a jovem se vinculou à Frente Ampla chilena, coligação de esquerda da qual Boric também faz parte, em 2014, ao retornar ao país. Sua decisão de aceitar assumir a posição de primeira-dama a tornou alvo de críticas de outras lideranças feministas, por se tratar de um cargo visto como profundamente machista e anacrônico – sua ideia, porém, é justamente trabalhar para reverter parte de tais anacronismos. “Com o Gabriel faço parte do mesmo projeto político, compartilhamos essas convicções e esperanças concretas de contribuir para a construção de uma sociedade alternativa”, afirmou.
Irina é uma militante ativa pela legalização do aborto e em defesa dos direitos das mulheres
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