Mulher que tentou despachar botijão de gás em avião leva bronca de funcionário: ‘Uma bomba’

Uma mulher que pegava um voo entre Recife, em Pernambuco, e Guarulhos, em São Paulo, tentou despachar um botijão de gás de 13 quilos em uma viagem comercial.

Em um vídeo, um funcionário da GOL, companhia aérea responsável pelo voo, explica para a passageira que o transporte desse objeto pode colocar a segurança do vôo em risco.

Passageira tentou esconder botijão de gás em caixa de papelão para enviar o precioso recipiente de Recife para São Paulo

Nas imagens, o trabalhador retira com cuidado o botijão de dentro de uma caixa, mostra ele para uma câmera de celular e tenta esclarecer à passageira que se trata de um objeto perigoso e proibido em aeronaves.

“Estou só mostrando aqui que isso aqui não pode ser despachado, não, certo? Isso aqui é praticamente uma bomba. A senhora derruba um avião com um negócio desses. Não pode embarcar”, afirmou, no vídeo. A mulher questionou: “Mas vazio?” . E o funcionário disse: “Vazio, cheio… não pode”.

Confira o vídeo:

This is bonkers. This item was checked-in as hold luggage. The person doing so apparently didn’t see an issue. I am totally speechless. Got nothing. #WePilots #aviation #SafetyFirst #PaxEx #travel pic.twitter.com/AJxt4NY4Az

— Scott Bateman MBE 💙 (@scottiebateman) March 24, 2022

A Infraero, que administra os aeroportos do Brasil, inclusive a segurança, qualifica que todos os recipientes de líquidos ou gases inflamáveis são vetados em voos comerciais e seu traslado aéreo é tão proibido quanto o de bombas.

Em nota, a companhia aérea confirmou o incidente e reforçou que a cliente não se opôs ao fato de que seu botijão de gás não embarcou para São Paulo.

“A GOL informa que uma cliente compareceu ao check-in para embarque no do voo nº 1611 , com trecho (REC-GRU), na madrugada desta quarta-feira (23/03) com o intuito de despachar uma caixa que continha um botijão de gás de cozinha. O colaborador da Companhia, em procedimento padrão de segurança, identificou que a bagagem possuía item perigoso e, de pronto, comunicou à cliente que o mesmo não poderia ser despachado, pois representaria um risco ao voo.

Todo o procedimento transcorreu de forma tranquila e a cliente embarcou normalmente. Todos os Colaboradores da GOL nos aeroportos são treinados para evitar que qualquer tipo de item proibido seja embarcado e atuam sempre com foco na Segurança, valor número 1 da GOL”, afirma a companhia.