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A operação militar da Rússia que invadiu o território da Ucrânia na semana passada escalou e as bombas nucleares voltaram às manchetes da imprensa como em tempos de Guerra Fria. As potências do mundo ocidental, entre elas Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, responderam aos ataques de Vladimir Putin contra a Ucrânia com sanções econômicas sérias, que colocaram os russos em uma situação de crise.
Ameaças sobre o uso de armas nucleares também retornaram ao debate. De acordo com a CNN, civis ucranianos realizaram um cordão humano para impedir as tropas do exército russo de tomar o controle de uma usina nuclear na cidade de Enerhodar. Há ainda vídeos que mostram a presença de militares de Putin na Usina Nuclear de Chernobyl.
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Mandatário russo Vladimir Putin é alvo de protesto
Para aumentar a tensão, os russos realizaram exercícios com forças nucleares depois de Vladimir Putin elevar o tom de suas ameaças. A Rússia posicionou submarinos com capacidade nuclear nas áreas noroeste e leste do país, diz a Associated Press. Há ainda o registro da presença de lançadores balísticos intercontinentais em partes da Sibéria.
Vladimir Putin não é claro ao dizer se os exercícios são resultado de um alerta máximo russo diante das sanções econômicas aplicadas por Estados Unidos e União Europeia aos bancos, companhias aéreas e até ao próprio Putin. Contudo, o mandatário russo chamado por Joe Biden – que proibiu a presença de aeronaves russas no espaço aéreo norte-americano – de ditador, já disse anteriormente que pretendia utilizar as armas nucleares russas como uma espécie de dissuasão.
A invasão russa ao território ucraniano comandada por Vladimir Putin tem levado a uma série de represálias por parte das nações do Ocidente. Suécia e Finlândia, dois países escandinavos geograficamente próximos da Rússia, podem entrar no conflito após ameaçarem, assim como a Ucrânia, fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que é pivô na crise ucraniana.
Joe Biden, presidente dos EUA, negou um possível ingresso de tropas dos norte-americanas na região do conflito. O democrata, que na terça-feira (1) falou ao Congresso no discurso do Estado da União, acabou de passar por uma saída desastrosa de tropas dos Estados Unidos do Afeganistão e não quer se opor que pensam a maioria dos norte-americanos, contrários ao envio de militares.
Já Putin, cada vez mais isolado no cenário internacional, afirmou que os países que tentarem participar das operações dentro do território ucraniano sofrerão graves consequências.
– Presidente da Ucrânia foi comediante no passado e acabou eleito quase que acidentalmente
Tropas russas estão avançando dentro do território ucraniano e cerco em Kiev será realizado por comboios militares
“Para qualquer um de fora que considere interferir — se o fizer, enfrentará consequências maiores do que qualquer outra que já se enfrentou na história”, disse o comandante do Kremlin em discurso.
Posteriormente, o presidente russo afirmou que colocou seu arsenal nuclear em posição de extremo alerta. Os EUA decidiram não escalar o discurso e se mantiveram em silêncio sobre o assunto.
“Putin disse que qualquer interferência externa no conflito, ou qualquer ação contra a Rússia, gerariam uma resposta forte. Nas entrelinhas, há uma ameaça nuclear. Mas há um interesse comum de todas as partes de restringir esse conflito à Ucrânia. Então, eu ficaria muito surpreso se armas nucleares fossem usadas neste momento”, diz Alexander Lanoszka, professor de Relações Internacionais da Universidade de Waterloo (Canadá) e especialista em segurança nuclear à BBC.
Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, descartou a possibilidade de um ataque nuclear e criticou as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos. Ele também afirmou que o uso de equipamento atômico só seria feito caso Joe Biden fizesse essa opção.
“Ele [o presidente dos EUA, Joe Biden] disse que ‘se nós não tivéssemos ido pelo caminho de tais sanções, a alternativa teria sido só a terceira guerra mundial’. Ele pensa nesses termos”, disse Lavrov em coletiva nessa semana, criticando a postura dos estadunidenses.
Hillary Clinton e Sergey Lavrov, em 2014. Relações entre Rússia e EUA decaíram nos últimos anos e chegam em pior momento desde o fim da União Soviética
“Se a pessoa, perguntada se podia ser algo diferente do que essa onda de sanções, responde que a alternativa é só uma terceira guerra mundial, ela deve compreender que a terceira guerra só pode ser a guerra nuclear. Pode ser que os instintos antigos ainda estejam vivos nas cabeças de nossos parceiros ocidentais para que eles considerem tal possibilidade apesar da posição publicamente confirmada de todos os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU”, completou.
Em entrevista coletiva na última terça-feira (1) a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que não existem intenções por parte dos EUA ou da OTAN de ingressar em um conflito aberto contra os russos e criticou a suposta ameaça nuclear de Putin.
“Não temos a intenção de entrar em conflito com a Rússia. Nós acreditamos que essa retórica provocativca sobre armas nucleares é perigosa e cria o risco de termos erros de cálculo. Devemos evitá-la e não iremos engajá-la”, disse Psaki.
“A Rússia e os Estados Unidos estão em acordo há muito tempo que o uso de armas nucleares teria consequências devastadores e dissemos por muitas vezes, inclusive no início de 2022, que em um conflito nuclear não há ganhadores e não deve ser nunca a resposta”, completou.
Além disso, os países ocidentais chegaram a considerar a possibilidade de doação de armas nucleares para a Ucrânia. O país ex-soviético já foi o terceiro maior arsenal atômico do mundo, mas se desfez das armas após um tratado de não-agressão feito com os russos nos anos 1990.
O único país na história que utilizou bombas nucleares foram os EUA; hoje, as armas de destruição em massa são utilizadas como instrumento de defesa territorial e desde 1945 nunca mais foram utilizadas
Atualmente, contam com ogivas nucleares os seguintes países: EUA, Rússia, China, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte. 90% das bombas desse tipo se concentram no domínio de Moscou e Washington.
– Existe uma bomba atômica perdida no fundo do mar há 50 anos perto da costa dos EUA
Somando as posses de França, Reino Unido e EUA, temos cerca de seis mil ogivas nucleares. A Rússia sozinha possui um número equivalente de bombas. Os cientistas estimam que cerca de 100 bombas nucleares seriam capazes de destruir qualquer país na Terra.
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